Atividade de combate ao Aedes aegypti visitou os bairros Angelim e Taboca neste sábado (25)

[Teresina] – Com o início do período chuvoso, aumentam as chances de formação de criadouros do Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya – nas casas dos teresinenses. Por isso, a Prefeitura de Teresina realizou mais uma edição da Faxina nos Bairros, que neste sábado (25) esteve nos bairros Angelim e Tabocas, zonas Sul e Sudeste da capital.

A atividade, organizada pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) em parceria com as Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs) de cada área, consiste na coleta de todo o material que possa acumular água e consequentemente servir de local para a criação de ovos do mosquito. “A ideia é que todas as pessoas dediquem um dia da semana para verificar todos os possíveis focos do Aedes em suas casas, fazendo uma limpeza geral em sua residência e impedindo sua reprodução”, comenta Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses da FMS.

Durante a semana, os moradores são avisados pelos agentes de saúde e endemias para que depositem nas calçadas o material inservível, que será coletado pela equipe de limpeza no sábado. “Pedimos especial atenção ao lixo que não é recolhido pela limpeza regular, como eletrodomésticos e móveis de grande porte”, diz Oriana.

Ainda no sábado, a equipe da FMS fez uma caminhada educativa, orientando a população sobre medidas preventivas de combate à dengue, zika e chikungunya e os males trazidos por estas doenças.

Trabalhos como a Faxina nos Bairros têm contribuído para manter a capital em situação de controle da dengue e outras doenças. No último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2020, o Índice de Infestação Predial (IIP) – a relação entre o número de imóveis positivos para o mosquito pelo total pesquisado – de Teresina foi de 0,7%, considerado baixo risco pelos parâmetros do Ministério da Saúde.

No entanto, a gerente de Zoonoses da FMS pede que a população não se descuide. “É bom ressaltar que o período chuvoso está iniciando e que a oferta de potenciais criadouros deve ser reduzida, ou seja, as pessoas devem ser vigilantes nos seus ambientes residenciais, de trabalho, de lazer e religiosos, e com isso retirar todo e qualquer depósito que possa acumular água e se transformar num criadouro. A responsabilidade é de todos”, alerta Oriana.

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