Entenda a diferença entre inalador e nebulizador

Em épocas de quedas de temperaturas bruscas e tempo seco, é natural que as pessoas sintam alguns desconfortos respiratórios. O lado bom é que, graças à evolução da tecnologia, hoje existem equipamentos capazes de ajudar na prevenção de problemas de saúde.

No Brasil, por exemplo, ainda existem muitas dúvidas sobre as diferenças entre inaladores e nebulizadores, quais são suas funções e por que há tantos tipos diferentes no mercado.

A Omron Healthcare Brasil, explica que os termos são sinônimos, sendo que cada um deles é usado com mais frequência em diferentes regiões do Brasil.

Indo para um lado um pouco mais técnico, os especialistas da Omron explicam que o conceito de nebulização refere-se ao método usado para transformar um medicamento líquido em micropartículas.

O ponto é que, no processo de administração de uma dose, a pessoa respira — inala — a substância nesse estado vaporizado.

É possível ainda deparar-se com o termo aerossol, que se refere às partículas dispersas no gás. Em todo caso, inaladores e nebulizadores são a mesma coisa: um equipamento que realiza esse processo para permitir que um medicamento seja administrado em uma pessoa por meio do sistema respiratório.

Mas por que a estratégia de utilizar o inalador ou o nebulizador é eficaz?

Os especialistas da Omron, a grosso modo, afirmam que o objetivo é facilitar a absorção pelos pulmões. “Podemos fazer um paralelo com medicamentos em comprimido e gotas.

A versão líquida costuma ser indicada quando é importante que o sistema digestivo absorva a substância com mais rapidez e menos esforço”, explicam.

É importante notar que nem todo inalador/nebulizador funciona da mesma maneira.

aerossol — ou névoa —, criado pelo equipamento, é formado por micropartículas tão pequenas que o tamanho é medido em μm (micra).

Para que o vapor seja inalado, essas partículas devem ter um diâmetro entre 1 e 5 micra, pois, acima disso, elas se depositam nas vias aéreas, na parte superior do sistema respiratório.

Já as menores que 1 mícron podem chegar aos alvéolos, mas tendem a voltar junto com o ar expirado. Por isso, o inalador/nebulizador deve produzir uma grande proporção de partículas cujo tamanho fique dentro desse intervalo.

Os especialistas da Omron explicam que existem diferentes formas de alcançar o objetivo dos inaladores e nebulizadores, ou seja, de administrar um medicamento por meio do aerossol.

Diferentes equipamentos

No entanto, para cada estratégia, há um tipo diferente de equipamento.

Compressor, também conhecido como pneumático ou de ar comprimido, o inalador compressor tem um motor interno que, como o nome sugere, comprime o ar.

O equipamento fica acoplado a um kit micronebulizador. Ao soltar o ar comprimido, ele controla a pressão e a vazão para que o medicamento seja expelido em forma de vapor.

Já o Ultrassônico é um modelo que adota um sistema de vibração de alta frequência, que transforma o medicamento em aerossol. Uma particularidade é que ele precisa de água para controlar sua temperatura e evitar o superaquecimento.

Entretanto, o inalador ultrassônico tem uma vantagem interessante: ele é mais silencioso.

Ao contrário do modelo compressor, ele não é indicado para qualquer medicamento. Corticoides, por exemplo, podem ter sua eficiência diminuída — nesse caso, o compressor é o mais indicado.

Por fim, o Rede Vibratória é um inalador que usa um sistema similar é o de rede vibratória. Essa pequena malha é a responsável por vibrar e, assim, transformar o medicamento em névoa fina. O sistema é bem estável, o que gera um aproveitamento maior do medicamento.

Fonte: OMRON Healthcare

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