Epilepsia: 12 alimentos que devem ser evitados por quem sofre do distúrbio

Fresh orange juice for drink in glass on wooden table - Healthy food concept

O dia 26 de março é mundialmente conhecido como “purple day” (dia roxo, traduzido para o português) onde se comemora o dia mundial da conscientização sobre a Epilepsia. Doença que acomete 2% da população no Brasil e afeta em torno de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

Ela é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. As causas são diversas e cada paciente deve identificar em sua rotina quais são as situações que estimulam o acontecimento das crises, mas o estresse aparece como um dos grandes propulsores da doença.

Ainda há muito preconceito e falta de informação sobre a epilepsia. No entanto, as pessoas com epilepsia podem ter uma vida normal se seguirem o tratamento adequado com medicação de uso contínuo prescrita por um médico neurologista e também uma boa dieta, visto que certos alimentos podem ajudar a aumentar os riscos de crises, enquanto outros tem funções que visam relaxar o sistema nervoso central.

De acordo com Thaísa Albanesi, clínica geral especializada em medicina personalizada e Fundadora do Instituto Human, açúcares (sejam eles puros, em doces, em carboidratos, fermentáveis e alimentos ricos em amido), álcool e cafeína podem estimular as crises e, por isso, seu consumo deve ser moderado.

— O açúcar é um incitador do sistema nervoso central, então deve ser evitado o consumo frequente, bem como os carboidratos de forma geral já que uma grande parte das pessoas que têm epilepsia têm deficiência de uma enzima que ajuda na digestão dos carboidratos no corpo — diz Albanesi.

A médica lista alguns alimentos que pessoas com crises epiléticas devem ficar longe, entre eles, algumas frutas que para pessoas que não tem o distúrbio é saudável, como por exemplo: banana, maçã, Pêra, figo, damasco, manga, laranja. Doces em geral, além de feijões, grão de bico, lentilha e massas também devem ser evitados.

— É preciso avaliar cada caso, eu sempre digo aos meus pacientes que são eles que vão entender os gatilhos, tem gente que tem mais sensibilidade à cafeína, por exemplo. Pacientes com epilepsia devem incluir em sua dieta diária castanhas, azeite, óleo de coco, manteiga, queijos mais gordurosos e curados, abacate, ovo, gordura natural dos peixes, das carnes, vegetais e folhas — explica.

Albanesi ainda sugere que os pacientes devem permanecer com uma mente “leve e tranquila” e diz que pingar óleos em difusores, nas mãos ou até travesseiros, antes de dormir, pode ser uma boa alternativa para ter uma boa noite de sono.

Sintomas da epilepsia

 

Dependendo da região do cérebro em que houver a ativação, o paciente pode ou não perder a consciência, sentir-se confuso, com pensamento lentificado e levar um tempo para voltar à normalidade. Ele ainda pode se debater, morder a língua, se urinar e até mesmo vir a cair e se machucar. Isso porque a pessoa perde o tônus muscular.

O paciente também pode apresentar crises focais e motoras como: movimentos de apenas um dos braços ou perna, espasmos em um dos lados do rosto.

Ao se deparar com uma pessoa tendo uma crise convulsiva, o indicado pelos médicos e especialistas é escorar a pessoa para que ela não caia no chão e afastar qualquer objeto que possa machucá-la, como objetos cortantes, por exemplo. Segurar a cabeça com algo macio, como um travesseiro, para não ter contusões cerebrais. Se possível, colocar a pessoa deitada de lado para que não aspire a saliva ou vômito e ficar ao lado dela amparando até que a crise termine.

Fonte: O Globo

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