Fiocruz solicita à Anvisa registro de novos kits moleculares para diagnóstico da varíola dos macacos

A Fiocruz solicitou nesta quarta-feira o registro de dois kits moleculares para diagnóstico da varíola dos macacos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os testes, desenvolvidos pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), utilizam a tecnologia de PCR, a mesma de modelos mais precisos adotados para identificar a Covid-19.

 

Os kits são capazes de detectar as duas variantes do vírus monkeypox, chamadas de África Central (Congo) e África Ocidental, em amostras de material retirado das lesões na pele do paciente com suspeita para a doença. Já foram produzidas 12 mil unidades de cada kit.

“A importância das ações de preparação para emergências sanitárias se expressa nesta oferta rápida dos kits moleculares em resposta à monkeypox. Uma cadeia de suprimentos mais efetiva, após a experiência com a Covid-19, e um arranjo produtivo local fortalecido contribuem para a autonomia nacional em relação a insumos indispensáveis ao enfrentamento de problemas de saúde pública, que têm surgido com mais frequência e maior alcance”, afirma a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, em comunicado.

 

O diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma, afirma que os testes estão disponíveis para pronta entrega, e destaca que “o surgimento da doença em período no qual ainda estamos imersos na pandemia da Covid-19 comprova a importância dos laboratórios públicos para o país”.

Em junho, a Fiocruz, por meio do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), já havia produzido testes para diagnóstico da doença em tempo recorde, que foram distribuídos para todo o país, por meio do Ministério da Saúde, e para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que encaminhou a 20 outros países.

Fonte: O Globo

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