Maratonista de 36 anos morre de gripe: médicos dizem que o caso é ‘um em um milhão’

Uma jovem de 36 anos de Boston, Massachusetts, nos Estados Unidos morreu na última semana de gripe. Price Merepol McMahon, levava uma vida saudável, era corredora de maratona, mãe, e não tinha nenhuma condição de saúde subjacente que pudesse agravar o seu quadro de saúde. Os médicos disseram que o caso é raro e ocorre de “um em um milhão”.

Depois de permanecer inativo na maior parte dos últimos dois anos, devido a pandemia de coronavírus, os especialistas afirmam que o vírus da gripe voltou mais forte e descrevem a nova temporada como a pior desde a pandemia de gripe suína de 2009.

Os médicos dizem que as máscaras usadas nos últimos anos e o distanciamento social enfraqueceram o sistema imunológico de muitos o que pode ter tornado a população mais suscetível ao vírus. Ainda assim, uma morte por gripe é uma raridade para uma mulher de 36 anos com boa saúde cardiovascular.

“Ela sempre foi incrivelmente inteligente, trabalhadora, motivada, ela era aquela que todos sabiam que seria bem-sucedida”, disse Ian Meropol, irmão de Price.

Segundo a família de Price, ela teria assistido a final da Copa do Mundo na casa dos pais e comemorar o Hanukkah. No dia seguinte, ela começou a se sentir mal durante à noite e sua condição rapidamente piorou e ela veio a falecer na manhã seguinte. Não está claro quais complicações levaram à morte de McMahon, ou se houve algum fator único em sua infecção que causou a rara morte.

 

O CDC relata que até 35.000 americanos morrem de gripe a cada ano – embora a pandemia de Covid tenha causado uma cratera nos números nos últimos anos. A grande maioria desses casos ocorre entre pessoas com mais de 65 anos ou menos de cinco anos.

Outras pessoas que sofrem de doenças como diabetes, doenças cardíacas ou asma também correm um risco maior, mas ainda assim, complicações graves da gripe são raras.

Em 2022 o Brasil registrou um recorde de mortes por gripe com mais de 1500 vítima apenas em janeiro e 204 em fevereiro. Os números para os meses são superiores aos de qualquer início de ano da série histórica do SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade) e supera o total de mortes anuais de quase todos os anos desde 1996.

 

A principal responsável pela alta das mortes é a cepa Darwin do vírus influenza H3N2, que se espalhou desde o fim do ano passado. Os idosos correspondem a 79% dos óbitos.

Fonte: O Globo

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