Alzheimer: primeiros sinais, sintomas e tratamentos

O Alzheimer é considerada a principal causa de demência em indivíduos com mais de 60 anos. Estima-se que a doença afeta 45 milhões de pessoas em todo o mundo, 1,2 milhão delas no Brasil. Os sintomas iniciais do Alzheimer incluem perda de memória e da linguagem.

 

Mais de um século depois da descoberta do Alzheimer, ainda não se conhecem com precisão suas causas. No entanto, a principal característica da doença é o acúmulo de proteínas beta-amiloide e tau no cérebro.

O que leva uma pessoa a ter Alzheimer?

 

O envelhecimento é considerado o principal fator de risco para o Alzheimer. Entretanto, está longe de ser o único. Outros fatores que podem aumentar a probabilidade da doença são:

  • Histórico familiar;
  • Genética;
  • Estilo de vida e condições associadas a doenças cardiovasculares.

 

Como é o início do Alzheimer?

 

Em geral, problemas de memória são um dos primeiros sinais de alerta da doença de Alzheimer e demências relacionadas. No entanto, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) também podem estar presentes outros sintomas indicativos da doença, como:

  • Perda de memória que atrapalha a vida diária, como se perder em um lugar familiar ou repetir perguntas;
  • Dificuldade em lidar com dinheiro e pagar contas;
  • Dificuldade em concluir tarefas familiares em casa, no trabalho ou no lazer;
  • Julgamento diminuído ou deficiente;
  • Perder as coisas e ser incapaz de refazer os passos para encontrá-las;
  • Mudanças de humor, personalidade ou comportamento.

 

Quais são as fases do Alzheimer?

 

De acordo com a Alzheimer’s Association, ONG que se concentra no cuidado, apoio e pesquisa para a doença, existem três fases ou estágios do Alzheimer. São eles:

  • Estágio inicial: Nessa fase, a pessoa pode funcionar de forma independente e tem capacidade para dirigir, trabalhar e fazer parte de atividades sociais. No entanto, os primeiros sinais do declínio cognitivo começam a aparecer, como lapsos de memória, alterações na personalidade e nas habilidades espaciais e visuais.
  • Estágio intermediário ou moderado: Essa fase costuma ser a mais longa da doença. Nesse estágio, os sintomas já se instalaram e são mais pronunciados, mas o paciente ainda pode participar das atividades diárias com ajuda. A pessoa pode confundir as palavras, ficar frustrada ou com raiva e agir de maneiras inesperadas, como se recusar a tomar banho. Danos às células nervosas do cérebro também podem dificultar a expressão de pensamentos e a realização de tarefas rotineiras sem assistência.
  • Estágio avançado ou grave: Na fase final da doença, os sintomas de demência são graves. Os indivíduos perdem a capacidade de responder ao seu ambiente, de manter uma conversa e, eventualmente, de controlar o movimento. Pode haver mudanças significativas de personalidade e os indivíduos precisam de cuidados extensivos para proporcionar mais conforto e dignidade.

 

Qual o tempo de vida de uma pessoa com Alzheimer?

 

Em geral, o tempo médio de sobrevida varia de oito a 10 anos após o diagnóstico.

Qual exame comprova o Alzheimer?

 

Atualmente não há um teste diagnóstico definitivo para a doença de Alzheimer. Além do histórico pessoal e familiar do paciente, o diagnóstico da doença inclui a realização de testes neuropsicológicos, como exames de imagem do cérebro e de análise do líquor.

Existe tratamento para o Alzheimer?

 

Até o momento, não há cura para a doença. O objetivo do tratamento é apenas controlar os sintomas e postergar a deterioração neurológica. No entanto, há várias moléculas em desenvolvimento com o objetivo de impedir ou retardar o declínio cognitivo. Um deles, fabricado pela farmacêutica Eli Lily foi capaz de retardar em mais de um terço o declínio cognitivo em pacientes com a doença. Os resultados de testes clínicos como esse aumentam a esperanças para um tratamento eficaz para a forma mais comum de demência.

Fonte: O Globo

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