Quando começar a introdução alimentar no bebê e o que oferecer?

Introdução alimentar é o termo usado para designar a fase em que a alimentação dos bebês começa a incorporar outros alimentos além do leite materno. A dúvida de muitas mamães é quando começar a introdução alimentar.

A primeira lição a ser aprendida é que a alimentação complementar deve ser introduzida de maneira lenta e gradual.

Algumas crianças podem estranhar no início e recusar determinados alimentos, o que é normal, pois trata-se de uma experiência totalmente nova para elas.

O ideal é oferecer ao bebê uma alimentação variada e rica em nutrientes, tanto macro (proteínas, carboidratos e gorduras) quanto micro (ferro, zinco e vitaminas).

Se você tem dúvidas de quando começar a introdução alimentar no bebê e o que oferecer nessa fase, continue a leitura, pois vamos sanar todas as dúvidas sobre o tema!

Quando começar a introdução alimentar?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que os alimentos complementares sejam oferecidos a partir dos seis meses de idade. Essa também é a recomendação do Guia Alimentar do Ministério da Saúde.

Até essa idade, o aleitamento materno deve ser exclusivo e não há necessidade de nenhum outro alimento, nem mesmo água, já que o leite da mãe supre também as necessidades de hidratação do bebê.

Nos casos em que a mãe não pode amamentar por qualquer motivo, pode-se recorrer às fórmulas infantis.

Mas, nessas situações, a orientação é procurar a ajuda de um pediatra para saber qual a melhor conduta em cada caso.

Aos seis meses, portanto, recomenda-se começar a introduzir outros alimentos na dieta, ao mesmo tempo em que, na medida do possível, o aleitamento continue até os 2 anos de idade.

O que oferecer ao bebê durante a introdução alimentar?

Outra dúvida recorrente entre os pais é o que oferecer para o bebê. A introdução alimentar deve começar com doce ou salgado? Frutas ou legumes?

Em geral, a introdução alimentar deve começar com a oferta de duas papas de fruta e uma papa de legumes diariamente durante o primeiro mês.

Além disso, a papa de legumes deve conter um alimento de cada grupo alimentar:

  • Hortaliças (folhas verdes, abóbora, beterraba, quiabo, tomate, cenoura e mais)
  • Cereais e tubérculos (arroz, batata-doce, batata, inhame, macarrão, aipim e mais);
  • Carnes e ovos (frango, peixe, boi, pato, vísceras ou miúdos, codorna, ovos e mais);
  • Grãos (feijão, lentilha, soja, ervilha, grão-de-bico e mais).

A alimentação do seu bebê deve ser variada, por isso é interessante oferecer diferentes opções a cada dia. Tente novas hortaliças e frutas!

Outra dica importante é jamais usar o liquidificador, que tritura sem piedade qualquer ingrediente.

Os pediatras seguem uma receita clássica: a papinha deve ser pastosa, mas não totalmente liquefeita.

Não é recomendável bater os alimentos no liquidificador para não deixar a comida muito fina nem misturar os grupos, para permitir que a criança experimente novas texturas e sabores e aprenda a mastigar.

É fundamental que ela tenha uma discriminação do sabor dos alimentos e movimentos de mastigação.

Até o oitavo mês é preciso introduzir alimentos como ovos, peixes e glúten para criar tolerância e evitar possíveis alergias.

O sal deve ser usado com moderação, o mínimo possível. Para temperar, a dica é utilizar ingredientes mais naturais, como salsinha e cebolinha.

Como organizar a hora da refeição?

É importante organizar a rotina durante a introdução alimentar no bebê, proporcionando  um ambiente calmo e tranquilo para a criança comer.

Desde cedo, a refeição deve ser um momento prazeroso para o seu pequeno. Por isso, nada de prender a atenção dele com brinquedos, smartphones e mais. O foco deve ser o alimento.

Outro dilema que muitos pais vivem na hora de começar a introdução alimentar no bebê é a recusa do pequeno.

Quando a criança está sem fome, o melhor a fazer é não insistir nem forçá-la.

Se ela não aceitou, não insista, não force e não agrade. Às vezes, ela recusa, e isso é normal. É importante que o alimento seja novamente oferecido em outra ocasião.

Além disso, você não deve oferecer “castigos” a criança por não comer ou oferecer recompensas por ela “limpar o prato”.

Estima-se que é necessário oferecer um alimento de oito a dez vezes, em média, até que a criança o aceite.

Lembre-se, também, de oferecer água filtrada e fervida nos intervalos das refeições.

O que evitar durante a introdução alimentar?

Quando começar a introdução alimentar no bebê tenha em mente que você deve sempre oferecer alimentos leves e saudáveis.

Dessa forma, é importante evitar itens como frituras, enlatados, salsicha, refrigerantes, café, salgadinhos, balas e açúcar adicionado nos alimentos.

Quando precisar usar óleo, recomendam-se os vegetais, como óleo de canola, soja ou milho, mas também sempre em pequena quantidade.

Por fim, priorize sempre alimentos frescos, ou seja, evite congelados e processados.

Consulte sempre um pediatra!

Vale lembrar que aqui oferecemos dicas de conhecimento geral sobre quando começar a introdução alimentar no bebê e o que oferecer.

No entanto, para que você consiga criar hábitos e oferecer os alimentos adequados para a saúde do seu pequeno, consulte um pediatra antes.

Só ele será capaz de indicar a melhor conduta para que seu filho seja perfeitamente alimentado e acostumado com esse universo de delícias!

Uma boa introdução alimentar é fundamental para que, no futuro, o pequeno desenvolva uma alimentação mais equilibrada e saudável.

Assim sendo, conforme seu filho for crescendo, policie também sua alimentação para que ele conviva com exemplos saudáveis.

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