Rinite alérgica tem cura? Saiba tudo sobre a doença!

Infelizmente, a rinite alérgica é uma doença que não tem cura. Entretanto, isso não significa que você precise sofrer com os sintomas dessa condição por toda a vida. Identificar as razões pelas quais ela ataca o seu organismo é o  primeiro passo para garantir mais qualidade de vida.

Desde os cuidados com o ambiente, passando por consultas regulares ao médico para uso de medicamentos prescritos, existem muitas formas de minimizar os impactos da rinite. Por isso, antes de tudo, vamos entender o que é e como funciona essa doença e o que você pode fazer para se prevenir.

Rinite alérgica: o que é?

A rinite alérgica é uma doença hereditária e, por essa razão, não tem cura. Entretanto, o fato de os pais terem rinite não significa necessariamente que os filhos terão os sintomas. Isso se deve ao fato de que há a necessidade de que algumas condições ambientais estejam presentes para “estimular” as crises da doença.

Em linhas gerais, quando o sistema imunológico tem uma reação exagerada ao contato com determinadas substâncias isso faz com que uma crise se desencadeie. Poeira doméstica, pelos de animais e mesmo o pólen das flores são alguns dos itens que podem provocar essas crises, inflamando as mucosas do nariz. Alguns tipos de ambientes, como locais fechados, úmidos e que não estejam limpos, e certas épocas do ano, como no inverno ou na primavera, podem ser mais propícios para desencadear essas crises.

Entendendo a sua rinite alérgica

Se cenários como os descritos acima são suficientes para que você tenha crises de espirros, falta de ar, dor de cabeça ou coriza, então o primeiro passo é procurar um médico. Agende uma consulta pela Medprev com um profissional de saúde e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto. Basicamente, existem dois tipos de rinite: alérgica e não alérgica. As crises alérgicas são geralmente induzidas por elementos externos, como ácaros, pólen, poeira e pelos de animais.
Já as não alérgicas ocorrem em função de fatores como variações hormonais, mudanças de temperatura ou odores muito fortes (perfumes, cigarro, produtos de limpeza, entre outros).

Os sintomas de ambos os tipos de rinite são praticamente os mesmos, o que torna o diagnóstico mais difícil. Por isso, é importante ir ao médico para descobrir se se trata de um problema momentâneo (não alérgico, ativado mediante condições específicas do ambiente) ou permanente (alérgico, ativado por alguma substância específica). Será preciso levantar uma série de informações, como o histórico do paciente e de seus familiares, além de uma avaliação clínica detalhada das vias aéreas.

Prevenção: como evitar a rinite alérgica

Os pacientes que forem diagnosticados com rinite alérgica precisam redobrar os cuidados em diversas frentes. Para começar, manter a higiene do ambiente é fundamental, evitando o acúmulo de poeira ou pelos de animais. Ácaros também estão entre os principais causadores de rinite, por isso mantenha limpos travesseiros, lençóis e animais de pelúcia.
Em muitos casos, somente os cuidados com o ambiente podem não ser suficientes. Assim, após a análise dos exames solicitados, o médico poderá prescrever medicamentos para aliviar ou prevenir os sintomas. Isso inclui estabilizadores de membranas, descongestionantes, anti-histamínicos e corticosteroides. Os medicamentos podem ter contraindicações e efeitos colaterais nocivos e, por essa razão, em hipótese alguma se recomenda a automedicação.
Há ainda a possibilidade de se recorrer a vacinas antialérgicas. Elas, no entanto, não são uma solução para a maioria dos casos. Novamente, é preciso aguardar a avaliação de um médico para que ele possa indicar se esse é um tratamento válido ou não. Caso a indicação seja positiva, tenha em mente que esse é um tratamento longo, mas quando feito de maneira correta é capaz de atenuar a sensibilidade do paciente aos alérgenos.

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