Salame e presunto: a partir de que quantidade os embutidos aumentam risco de câncer?

A Agência Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, da sigla em inglês) identificou 10 tipos de nitrosaminas em diferentes tipos de alimentos, como carnes curadas (salame, presunto, entre outros), peixe processado, cacau, cerveja e outras bebidas alcoólicas. Essas substâncias são consideradas carcinogênicas, ou seja, que aumentam o risco para o desenvolvimento de um câncer, e também genotóxicas, que podem causar danos ao DNA.

 

“A nossa avaliação conclui que, para todos os grupos etários da população da União Europeia (UE), o nível de exposição a nitrosaminas nos alimentos constitui um problema de saúde. Com base em estudos com animais, consideramos a incidência de tumores hepáticos (no fígado) como o efeito mais crítico para a saúde”, afirmou o presidente do Painel sobre Contaminantes na Cadeia Alimentar da EFSA, Dieter Schrenk, em comunicado.

Embora tenha sido realizado na Europa, o monitoramento chama a atenção por ter encontrado as substâncias em comidas comuns do dia a dia. Não é de hoje que o consumo de carnes processadas e embutidos está associado ao aumento de riscos à saúde. Mas, afinal, existe uma quantidade segura para consumir esses alimentos?

No ano passado, a agência sanitária francesa definiu como 150g por semana o limite no consumo para evitar risco de câncer colorretal devido à exposição a nitratos e nitritos presentes nestes alimentos. A carne processada foi classificada como cancerígena em 2015 pelo Centro Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (CIRC).

Fonte: O Globo

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