Saliva: quanto cuspe produzimos durante a vida e quais são seus benefícios?

2009 Brian Judd This 2009 photograph captured a sneeze in progress, revealing the plume of salivary droplets as they are expelled in a large cone-shaped array from this man’s open mouth, thereby, dramatically illustrating the reason one needs to cover hios/her mouth when coughing, or sneezing, in order to protect others from germ exposure. How Germs Spread

Illnesses like the flu (influenza) and colds are caused by viruses that infect the nose, throat, and lungs. The flu and colds usually spread from person to person when an infected person coughs or sneezes.

How to Help Stop the Spread of Germs

Take care to:

- Cover your mouth and nose when you sneeze or cough

- Clean your hands often

- Avoid touching your eyes, nose or mouth

- Stay home when you are sick and check with a health care provider when needed

- Practice other good health habits.

Você já parou para se perguntar o quanto de saliva você produz por dia? Já imaginou o quanto produzimos durante toda a vida? O líquido é fundamental para o bom funcionamento da saúde bucal e influencia diretamente na nossa digestão — impactando assim todo o restante do corpo.

 

Em um dia normal, a pessoa produz entre 500ml e 1,5 litro de saliva. Se levarmos em consideração uma produção média de 700 ml diários, isso equivale a cerca de 255,5 litros do líquido por ano. Ao longo de uma vida de cerca de 80 anos, isso chega a cerca de 20.440 litros. Isso seria o equivalente a uma pequena piscina quadrada — de 4,5m de largura e 1m de profundidade — cheia de saliva. Isso é muito cuspe, mas esse líquido é produzido por nossos corpos por boas razões.

A saliva é um biofluido complexo que desempenha vários papéis importantes em sua boca. Por exemplo, contém a enzima amilase que decompõe o amido, fornece cálcio e fosfato para ajudar a remineralizar o esmalte dos dentes e é um guardião chave na defesa contra microorganismos patogênicos que entram em seu corpo através da cavidade oral.

Ela é formada principalmente de água (99%) e uma mistura de proteínas, eletrólitos e enzimas digestivas (1%).

O líquido é produzido por várias glândulas, três maiores e outras tantas menores, localizadas na boca. As três glândulas principais — parótida, submandibular e sublingual — contribuem com 90% do total de saliva produzida, enquanto os 10% restantes são secretados pelas menores.

Em um estado não estimulado (quando você não está comendo), cerca de dois terços do volume total de saliva é produzido pelas glândulas submandibulares. A glândula parótida entra em ação quando estimulada (geralmente por mastigação ou estimulação do paladar) e é responsável por cerca de 50% da saliva da boca nesse estado. As glândulas sublinguais, no entanto, contribuem com uma pequena porcentagem de saliva em ambos os estados não estimulados e estimulados.

Um potencial curativo da saliva já foi observado em algumas culturas e tradições médicas em todo o mundo há mais de 2.000 anos. No entanto, atualmente não há evidências científicas sobre as supostas propriedades curativas da saliva.

Mas o líquido tem funções para além da proteção bucal e digestão na medicina moderna. Hoje, desempenha um papel importante como ferramenta de diagnóstico, pois pode fornecer informações importantes sobre o estado geral de saúde do corpo. Como é composta de tantos componentes, a saliva pode conter vários biomarcadores de sinais de doenças que são úteis para identificar enfermidades, bem como monitorar e prever a progressão de doenças.

Além disso, a substância está prontamente disponível e, ao contrário do sangue, pode ser coletada por métodos não invasivos, o que facilita a análise.

Fonte:  O Globo

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