Saúde zera filas de cinco procedimentos médicos

[Brasília] – A Secretaria de Saúde do Distrito Federal conseguiu zerar as filas eletivas nos procedimentos de cirurgia cardíaca adulta, marca-passo e cateterismo cardíaco, além de mamografia e oncologia clínica, esse último referente às consultas para início do tratamento de quimioterapia.

A primeira a ser zerada foi a de mamografia, ainda em outubro do ano passado. Antes disso, a fila de espera estava com mais de 4,8 mil pacientes, até que houve uma reorganização dos recursos humanos, direcionados para a Gerência de Apoio e Diagnóstico da pasta, que deu mais vazão à realização dos procedimentos.

Segundo o diretor de Regulação de Consultas e Exames da secretaria, André Albernaz, a redução das demais filas foi possível, neste ano, com a implementação do novo modelo do Complexo Regulador da Saúde, que prioriza quem mais precisa de atendimento, junto com a criação da Central de Cirurgia Eletiva, responsável por reorganizar o fluxo de pacientes em espera na rede.

“Antes existiam várias filas nos hospitais. Com a Central de Cirurgia Eletiva, elas foram centralizadas e transformadas numa fila única e, assim, conseguimos acompanhar mais de perto a situação dos pacientes, ver quais tinham condição cirúrgica mais imediata. Dessa forma, reduzimos o tempo de internação no pós-operatório e agilizamos as filas”, explica.

Com as mudanças promovidas neste ano, a redução mais expressiva ocorreu na fila de cateterismo cardíaco, que tinha 320 pacientes em espera por cirurgia até meados de maio.

De acordo com Albernaz, além das mudanças promovidas pela Central de Cirurgia Eletiva, o Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (IHBDF) voltou a fazer o procedimento depois de um ano.

No período em que não fazia, os pacientes não ficaram desassistidos e tiveram as cirurgias de cateterismo realizadas no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), unidade contratada pela Secretaria de Saúde.

“No contrato do ICDF para cateterismo a oferta estava praticamente zerada, mas ainda tínhamos demanda na fila. Foi quando o Instituto Hospital de Base entrou e começou a fazer também, o que contribuiu ainda mais para zerar a fila”, ressalta o diretor.

Até o fim de maio, antes das demais filas serem zeradas, havia 45 pacientes à espera por cirurgia cardíaca adulta, 79 por marca-passo e 265 por oncologia clínica.

MAIS REDUÇÕES – A Secretaria de Saúde também reduziu em mais de 40% a fila de espera pela cirurgia cardíaca pediátrica, que passou de 46, no início do ano, para 26 crianças aguardando pelo procedimento.

“A expectativa é que até o final deste ano essa fila também esteja zerada”, afirma Albernaz.

Por Leandro Cipriano, da Agência Saúde

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