Sem prevenção e cuidados, HPV pode evoluir para câncer

O papilomavírus humano (HPV) é um vírus contagioso que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. Sua principal forma de transmissão pode ocorrer via relação sexual, mas também há contagio entre mãe e bebê durante a gravidez ou o parto, a chamada transmissão vertical.

“É comum as pessoas associarem o HPV ao sexo, mas a doença pode acontecer até mesmo, mas de maneira mais difícil, com o contato com roupas e toalhas”, explica a Dra. Luisa Lina Villa, do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo).

Inicialmente assintomática, a infecção por HPV pode evoluir para lesões de pele e mucosas, em alguns casos também ocasiona o surgimento de verrugas genitais. Quando não tratada corretamente, essas lesões podem evoluir para um quadro de câncer genital, como o câncer de colo de útero, cuja doença tem como principais sintomas dores, corrimento ou sangramento vaginal.

Sexo sem proteção adequada é um fator de risco para contrair inúmeras doenças sexualmente transmissíveis, entre elas o HPV, intimamente relacionado ao câncer de colo do útero. Entretanto, existem pacientes que tiveram apenas um parceiro e também desenvolveram tumores. Não é possível identificar com exatidão todos os fatores que levaram ao desenvolvimento da doença.

As DSTs não escolhem faixa etária, condições socioeconômicas ou educacionais. Atualmente, o HPV e a sífilis estão entre as DSTs mais comuns atendidas nos consultórios médicos. O HPV é um vírus que causa verruga nos órgãos genitais e pode provocar o câncer de colo de útero nas mulheres. Porém, é preciso ficar atento também ás uretrites, cujos principais sintomas são a dor ao urinar e a secreção pelo canal uretral, causadas principalmente por gonorreia e clamídia”, comenta Claudio Murta, urologista e coordenador do Centro de Referência da Saúde do Homem.

Prevenção

A vacina contra a HPV é uma solução para evitar o vírus contagioso papilomavírus humano, que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato com pele ou mucosa infectada. A transmissão ocorre via relação sexual, mas também entre mãe e bebê durante a gravidez ou o parto, que é a chamada transmissão vertical.

“O papilomavírus humano é um vírus capaz de causar lesões de pele e mucosas e, quando não tratado corretamente pode evoluir para casos de câncer de útero. Já a eficácia da vacina a ser aplicada é superior a 95%. Ao alcançar uma elevada cobertura vacinal entre a população-alvo, observaremos, consequentemente, uma maior proteção contra a incidência do câncer de colo de útero”, afirma a médica Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

A imunização também é feita nos Serviços de Atenção Especializada em HIV/Aids (SAE) que possuem sala de vacinação e nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), mediante apresentação de algum documento, a exemplo do exame confirmatório ou encaminhamento médico.

Para as meninas entre 9 e 11 anos e para o público feminino indígena com idades entre 9 e 13 anos, o esquema vacinal compreende de duas doses aplicadas num intervalo de seis meses (segunda) e de 60 meses (terceira) com relação à primeira tomada.

Fonte: SP Notícias

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