Veja os sintomas e os tratamentos da esclerose múltipla
A esclerose múltipla, doença neurológica crônica, degenerativa e autoimune, é atualmente uma das principais causas de deficiências não traumáticas em jovens adultos. Apresenta maior incidência entre 18 e 40 anos de idade, fase produtiva, e atinge três vezes mais mulheres do que homens. Segundo a Organização Mundial da Saúde, são 2,8 milhões de registros em todo o mundo. No Brasil, estima-se que a doença afete de 15 a 27 indivíduos a cada 100 mil habitantes.
Diagnóstico da esclerose múltipla
A médica explica que o diagnóstico da doença é realizado pelo neurologista, por meio da avaliação clínica e de exames como ressonância magnética de crânio, da coluna e análises laboratoriais. “Nos surtos iniciais, a enfermidade apresenta sintomas que duram dias ou semanas, evoluindo para uma melhora espontânea. Após algum tempo, sua recuperação passa a ser mais lenta e parcial, trazendo sequelas cada vez mais incapacitantes”, alerta Dra. Karoline Cohen.
Sintomas da esclerose múltipla
Entre os sintomas da esclerose múltipla estão a perda de força, sensibilidade em um seguimento do corpo, redução da visão associada à dor e incontinência urinária . Outro agravo, se não tratada, é a perda de mobilidade, que pode vir de modo leve ou exigir o uso de cadeira de rodas. “Essa patologia é desmielinizante, isto é, atua destruindo a mielina, estrutura responsável pelas sinapses saltatoriais, fragilizando o sistema neurológico”, complementa a especialista.
Causa da esclerose múltipla
De acordo com a neurologista, a esclerose múltipla é multifatorial, ou seja, é causada por uma soma de fatores que o paciente é exposto durante a vida. Além da predisposição genética, também está relacionada ao tabagismo, obesidade na infância e certos tipos de infecções.
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