Calvície: risco de ficar careca é motivo de ansiedade para nove em cada dez jovens; entenda

O cabelo está extremamente ligado à individualidade, autoimagem e autoestima de cada um. Tanto que mudanças no comprimento e na cor já podem causar um grande impacto no bem-estar. Para as novas gerações, os fios na cabeça parecem tem um impacto ainda maior. Uma pesquisa realizada no Reino Unido revelou que nove em cada 10 jovens adultos estão preocupados com a possibilidade de o cabelo ficar ralo, diminuir de volume ou desaparecer completamente, segundo informações do The Mirror.

 

A preocupação de ficar careca é uma crescente fonte de ansiedade entre jovens. Tanto que, na Inglaterra, a condição ganhou até termo específico e vem sendo chamada de “hairxiety” (união das palavras em inglês “hair”, que significa “cabelo”, e “anxiety”, que significa “ansiedade”).

Dados da Harley Street Hair Clinic, líder da indústria em transplantes capilares, mostram que 88% dos jovens de 18 a 24 anos disseram estar preocupados com a perda de mechas. Para fator de comparação, essa é uma preocupação para 74% da população britânica em geral, o que significa que os adultos mais jovens também são os mais propensos a pensar na possibilidade de queda de cabelo.

 

No entanto, a preocupação parece não ser infundada. A perda de cabelo à medida que envelhecemos é comum, com três quartos dos homens e quase dois terços das mulheres experimentando alguma forma dela, incluindo dois terços dos jovens de 18 a 24 anos.

Fatores ambientais também podem causar queda de cabelo, incluindo infecções, uso de medicamentos e aumento do estresse, que também pode contribuir para deixar os fios grisalhos. No caso do estresse, é um ciclo que se retroalimenta à medida que um terço dos jovens de 18 a 24 anos disse que está sofrendo de aumento dos níveis de estresse diretamente como resultado da perda de cabelo. Um quarto também disse que sua confiança geral foi abalada por sua aparência, especificamente devido ao cabelo e 10% disseram que isso afetou sua saúde mental de forma a resultar em episódios e pensamentos depressivos.

Existem diversos tipos de queda de cabelo. A calvície em si, problema caracterizado pela perda total ou parcial dos cabelos, é chamada de alopécia androgenética. A condição está associada diretamente associada à presença dos hormônios sexuais masculinos, de modo especial à presença da testosterona, por isso, afeta mais homens do que mulheres. Estima-se que 80% dos homens com mais de 80 anos sofram do problema. No entanto, isso não significa que as mulheres estão imunes.

A perda de cabelo pode começar em homens de qualquer idade, mas geralmente ocorre a partir da puberdade, com muitos começando a ver a linha do cabelo diminuir a partir dos 20 anos – no final dos 30 isso tende a ser mais perceptível.

Embota seja um problema relativamente comum na sociedade, ainda existe muito tabu a essa respeito. A pesquisa britânica revelou um quarto das pessoas fica constrangida com isso devido aos tabus sociais e se sente incapaz de falar com alguém. O problema é que ignorar o assunto pode fazer com que a pessoa não consiga o tratamento necessário.

Atualmente, existe inúmeras opções de tratamento, que variam de acordo com a pessoa e com o motivo da queda. As opções terapêuticas para alopécia androgenética incluem medicamentos tópicos, como soluções de minoxidil e 17 alfa estradiol e orais, como a finasterida e antiandrógenos sistêmicos, como a ciproterona e espironolactona. Mas o tratamento deve sempre ser indicado por um dermatologista.

Existem também lasers que podem ser utilizados para estimular o crescimento dos fios. Nos casos mais acentuados, o transplante de cabelo pode ser uma opção.

Fonte: O Globo

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