Virginia Fonseca é diagnosticada com doença causada pelo estresse; entenda

A influenciadora Virginia Fonseca contou, na noite desta quinta-feira, que foi diagnosticada com rosácea grau 1, devido ao nível alto de estresse. A informação foi dada através da sua rede social.

— Não passei blush, não. É estresse mesmo. [Estou] quente por dentro, a pele do meu rosto está ‘pelando’ — comentou a influenciadora.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a rosácea é uma doença benigna que afeta a pele principalmente da região central do rosto, manifestano-se geralmente em adultos entre 30 e 50 anos de idade, em sua maioria mulheres. A condição é caracterizada por uma pele sensível, geralmente mais seca, que começa a ficar vermelha facilmente e se irrita com ácidos e produtos dermatológicos, no geral.

Aos poucos, a eritema (vermelhidão) tende a ficar permanente e surgem vasos finos, além de pápulas e pústula que lembram acne, podendo também surgir edemas e nódulos. Com frequência, podem surgir sintomas oculares (ocorrem em 50% dos casos), causando irritação, ressecamento e inflamação nas bordas palpebrais, a chamada blefarite.

A doença apresenta-se em quatro graus. O grau 1, diagnosticado em Virginia, é também o mais frequente. Chama-se rosácea eritemato-telangiectásica, manifestando apenas vermelhidão e pequenos vasos dilatados, sobretudo no nariz e nas maçãs do rosto. No grau 2 (papulopustuloso), há o aparecimento de pápulas e pústulas, podendo ser confundida com acne, enquanto o grau 3 (fimatoso) pode apresentar aumento de dimensões em certas áreas do rosto. O grau 4 caracteriza-se pelo impacto na região ocular.

Os principais sintomas são o flushing facial, em que há a sensação abrupta de vermelhidão e calor na pele (episódio descrito pela influenciadora); dilatação de pequenos vasos permanentes; pápulo e/ou pustulosas; rinofima, que é o espessamento irregular e lobulado da pele do nariz, levando ao aumento e deformação do nariz, podendo ocorrer em outras áreas; além das alterações oculares.

A SBD explica que há uma predisposição individual para o aparecimento da rosácea que pode ser familiar — sendo mais comum em brancos —, evidenciando uma possível base genética, além de forte influência de fatores psicológicos, como o estresse.

Não há cura para a rosácea, apenas tratamento e controle. Bebidas alcoólicas, exposição solar, vento, frio, ingestão de alimentos quentes e radiação ultravioleta são os principais agravantes ou desencadeantes e devem ser afastados ou controlados. É também imprescindível a visita periódica ao dermatologista. Durante o tratamento, o uso diário de filtro solar é fundamental para controle da doença e manutenção dos seus resultados.

Fonte: O Globo

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