Quase morte: estudo revela as sensações de quem passa pela experiência – bem-estar e desconexão do corpo

Muita gente fala que uma experiência de quase morte é algo transformador na vida de uma pessoa. Um novo estudo descobriu que nas primeiras semanas o impacto é muito grande mas, com o passar do tempo, as pessoas tendem a voltar a ser como eram.

 

Pesquisadores monitoraram 19 pessoas após terem tido uma experiência de quase morte em uma unidade de terapia intensiva (UTI) da Universidade de Liege, na Bélgica. Elas então foram acompanhados 12 meses depois. As descobertas foram publicadas na revista Critical Care.

No primeiro monitoramento, de três a sete dias após a alta do hospital, os pacientes experimentaram maior propensão a sintomas dissociativos, como esquecer quem eram, sentir-se desconectado de si mesmo ou sentir pouca ou nenhuma dor. Por outro lado, também relataram maior bem-estar espiritual e pessoal.

Os pesquisadores contataram novamente essas pessoas um ano depois para medir sua qualidade de vida.

Após esse período, não houve associação significativa entre o que passaram e sua qualidade de vida, apesar do fato de que as experiências de quase morte “são normalmente relatadas como transformadoras”, escreveram os pesquisadores.

 

Os resultados do novo estudo diferem de pesquisas anteriores feitas no ano passado. Um estudo de 2022 mostrou que os pacientes tinham diferenças significativas na qualidade de vida, mesmo 20 anos após os eventos iniciais.

Assim, os pesquisadores belgas afirmam que ainda são necessárias mais pesquisas para confirmar essas descobertas.

Fonte: O Globo

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