Queimaduras de sol: veja o que fazer para amenizar os danos

É muito comum que as pessoas fiquem mais expostas ao sol durante o verão e, muitas vezes, elas esquecem de passar ou reaplicar o protetor solar. Quando isso acontece, não tem jeito: a pele se queima, podendo ficar avermelhada ou, em casos mais graves, ter a formação de bolhas.

Entre os sintomas mais comuns deste tipo de queimadura estão dores, queimação, ardência e mudança de textura da pele.

As queimaduras de sol são classificadas em dois graus. As de primeiro grau são mais superficiais, atingem a epiderme e causam vermelhidão.

Já as de segundo grau atingem a epiderme e parte da derme, mais profunda. Nesses casos, a pessoa sente mais dor, pode ter inchaço e bolhas na pele.

“As lesões de primeiro grau podem levar a um escurecimento ou branqueamento temporário no local, e as queimaduras de segundo grau podem levar a cicatrizes permanentes ou mesmo a uma infecção local”, explica Viviane Scarpa, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Em casos mais extensos, a queimadura pode causar uma insolação, provocando desmaio, dor de cabeça, febre, vômitos, mal-estar e desidratação.

“A longo prazo, essas queimaduras solares causam envelhecimento precoce da pele, rugas, flacidez, manchas e até mesmo o câncer de pele”, acrescenta a dermatologista Paula Sian Lopes.

Segundo as especialistas, seja qual for a queimadura, elas exigem atenção e cuidados. No caso das mais leves, isso pode ser feito em casa mesmo, mas, em situações mais graves, é preciso ir até um hospital ou dermatologista.

“Após sofrer uma queimadura solar, em primeiro lugar, a pessoa deve tomar banho com água gelada por cerca de 10 minutos. Ingerir bastante água e tomar um analgésico ou anti-inflamatório. Também é indicado umedecer uma toalha com água fria, ou chá de camomila gelado, e deixar sobre a área acometida por cerca de cinco minutos duas vezes ao dia”, orienta Viviane.

Cremes pós-sol à base de vitamina E, aloe vera e calamina devem ser usados sempre após o banho e as compressas. No caso de formação de bolhas, não se deve estourar as lesões, pois isso aumenta o risco de infecção.

“Vale ressaltar que existem terapias caseiras que devem ser evitadas a todo custo como passar pasta de dente, álcool ou pasta d’água na queimadura, porque elas vão queimar mais ainda a pele. O mentol e o álcool podem dar sensação de refrescância, mas queimam a pele”, acrescenta Paula.

O que fazer nos casos de queimadura solar:

  • Lave a pele com água mais fresca;
  • borrife água termal ou faça compressa com chá de camomila gelado;
  • aplique cremes calmantes indicados por seu dermatologista;
  • aplique cremes cicatrizantes (também indicados por dermatologista) para evitar que se formem bolhas;
  • use um filtro solar mais potente e lembre-se de reaplicar se for se expor novamente ao sol;
  • se começar a descascar, a recomendação é nunca puxar a pele solta para evitar que a pele fique marcada. Esfolie a região levemente até duas vezes por semana e capriche na hidratação do corpo.

Quando é recomendado procurar ajuda médica?

  • Quando a queimadura for extensa ou a dor for mais intensa;
  • quando a quantidade de bolhas for grande;
  • quando, durante o processo de melhora, a lesão apresentar sinais de infecções, como piora do inchaço e presença de secreção na queimadura;
  • quando, além da dor na pele, a pessoa apresentar sintomas como dor de cabeça, vômitos e febre, podemos estar diante de um caso de insolação;
  • quando houver perda da consciência devido à insolação.

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