[Rio de Janeiro] – Desde o final de 2020, quando foi identificada uma nova linhagem do Sars-CoV-2 circulando no Brasil, o debate sobre as variantes do novo coronavírus, causador da Covid-19, intensificou-se, impulsionado pelo recrudescimento da pandemia no primeiro semestre de 2021.
O que são e como surgem as variantes do vírus Sars-CoV-2? As vacinas disponíveis e aquelas em desenvolvimento, como a recém-anunciada ButanVac, que será produzida pelo Instituto Butantan, são eficazes para combater as novas cepas? Qual é a implicação das variantes do Sars-CoV-2 no enfrentamento mundial da pandemia de Covid-19?
Para esclarecer esses e outros pontos relacionados ao tema, o Comitê Científico e o Comitê Covid-19 da Unesp promoverão nesta quinta-feira, dia 1º, a mesa-redonda virtual “As variantes do novo coronavírus e suas implicações no enfrentamento da pandemia”.
O encontro terá a participação de três palestrantes que são especialistas no assunto: a cientista Carolina Voloch, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que trabalhou nas primeiras constatações de variantes do vírus circulando no país; o médico Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan; e o pesquisador José Alexandre Felizola Diniz Filho, egresso da pós-graduação da Unesp e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Esta será a terceira live de 2021 organizada pelos comitês formados pela Unesp em resposta à pandemia. Nas duas primeiras, foram debatidos, respectivamente, a importância da adesão ao programa de imunização em curso no país e o fenômeno da desinformação no contexto da Covid-19. As transmissões online ocorrem no canal institucional da Unesp no YouTube: youtube.com/unespoficial. Durante o evento, os cientistas responderão questionamentos feitos pela audiência da rede social.
De acordo com os números divulgados no sábado (28), com base no levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de saúde, o Brasil chegou a 310 mil vidas perdidas em decorrência da Covid-19, registrando 3.368 óbitos em 24 horas e uma média móvel de mortes recorde, de 2.548. A média móvel é a média de casos ou mortes nos últimos sete dias. No total, o Brasil totaliza 12,4 milhões de casos.
Boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz divulgado na última sexta-feira (26) alertou para o “rejuvenescimento” da pandemia no país, com aumentos expressivos do número de casos em faixas etárias de adultos mais jovens, entre 30 e 59 anos.
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Fonte: UNESP
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