Butantan é um dos 10 maiores produtores de vacina do mundo, aponta OMS

Instituto Butantan

O Instituto Butantan e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) foram destaques em um relatório  divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) que trata do mercado de vacinas ao redor do mundo.

A pesquisa aponta que o Butantan está entre os 10 maiores produtores de vacinas com maior faturamento excluindo imunizantes contra Covid-19 . O “Global Vaccine Market Report” destaca também que o instituto com sede em São Paulo é responsável por 1% do faturamento mundial deste mercado.

Os dados mostram que, no período analisado, o Butantan forneceu um total de 100 milhões de doses de imunizantes contra doenças como gripe, hepatite A, hepatite B, DTaP e raiva.

“É um resultado importante que coloca o Butantan ainda mais em evidência, principalmente como o principal produtor da América Latina. Isso se deve, principalmente, ao fornecimento de doses da vacina da influenza para as campanhas de vacinação do Uruguai, Equador e Nicarágua, que ocorreu neste ano”, pontua Tiago Rocca, diretor de Parcerias Estratégicas e Novos Negócios do Butantan.

Fiocruz , por sua vez, aparece entre os 15 produtores mundiais de imunizantes. Isso graças à cadeia de produção do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

A fundação produz 12 diferentes tipos de vacinas, com destaque para os imunizantes contra a Covid-19, febre amarela, poliomielite, e a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).

Segundo Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS , ainda são necessários mais esforços para que os  preços das vacinas sejam mais acessíveis e, com isso, países de baixa renda tenham mais facilidade para comprar os imunizantes.

“Os países de baixa renda lutam para acessar as vacinas que estão em demanda em todo o mundo. Por exemplo, a vacina contra o papilomavírus humano, que protege contra o câncer do colo do útero, foi introduzida em apenas 41% dos países de baixa renda, enquanto salva vidas em 83% dos países de alta renda. Embora os preços tendam a ser escalonados de acordo com a renda, são necessários mais esforços para aliviar as disparidades de preços”, enfatiza.

O relatório expõe também que cerca de 70% das 16 bilhões de doses distribuídas no mundo são provenientes de apenas 10 fornecedores. Esse dado, no entando, deve mudar nos próximos anos com países como Brasil, China e Índia ampliando os seus mercados.

Fonte: Portal ig Saúde

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