Uma rede de apoio faz muita diferença no período de amamentação

A amamentação é de importância vital na saúde do bebê e da mãe, mas para que a mulher consiga amamentar exclusivamente nos primeiros seis meses e de forma complementada até os dois anos de vida ou mais, uma rede de apoio pode ser uma grande aliada; essa é uma das mensagens de conscientização da Campanha deste ano, ” Apoiar a amamentação é cuidar do futuro “.

A mensagem foi escolhida pelo  Ministério da Saúde para conscientizar a população na Semana Mundial da Amamentação .

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O ato de amamentar nos primeiros 6 meses de vida reduz os riscos de mortalidade na infância, inclusive no período neonatal, ajuda no desenvolvimento neurológico, além de proteger o bebê contra várias doenças, como infecções e alergias.

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Já para a mulher, a amamentação reduz os riscos de hemorragia no pós-parto e também diminui os riscos de desenvolver no futuro câncer de mama, ovários e colo do útero. Além disso, a amamentação cria um vínculo importante entre mãe e filho.

Contudo, durante a gestação, após o parto, no puerpério e durante os primeiros dois anos de vida do bebê as mulheres precisam de uma rede de apoio para que essa fase, que traz diversos benefícios para a saúde de mãe e filho, seja mais leve e natural.

Para ajudar na amamentação de mães de primeira viagem ou mães que enfrentam alguma dificuldade no período, os profissionais de saúde são essenciais, desde a maternidade até as unidades básicas de saúde.

Além disso, a família também estar presente e dar suporte à mãe e ao bebê nesse processo pode passar segurança, confiança e apoio para ambos, proporcionando um ambiente mais saudável e propício para a amamentação.

A recomendação da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde é amamentar até os dois anos de vida, sendo de forma exclusiva nos primeiros seis meses, e para isso, outro personagem importante nesta rede de apoio é o empregador. As mães têm o direito garantido por lei, segundo o artigo 9º do Estatuto da Criança e do Adolescente, de amamentar seu filho e as instituições e empregadores precisam garantir condições propícias ao aleitamento materno.

Uma forma das empresas darem suporte para as mães nestes dois primeiros anos de amamentação, que são valiosos para a saúde de ambos, é a possibilidade de trabalho de forma remota e ajustes na carga horária.

Se esse modelo não é viável para a função que a mãe desempenha, outra opção é criar espaços dedicados para a amamentação e para a extração do leite na instituição, as salas de apoio à amamentação . Algumas companhias já criaram creches dentro das próprias empresas, por saberem e valorizarem o seu papel importante como rede de apoio para a continuidade da amamentação e assim, contribuir com a saúde da mãe e do bebê a curto e longo prazo.

Fonte: Portal ig Saúde

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