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6 alimentos essenciais contra doenças cardiovasculares, segundo pesquisa

Como está sua dieta? Já prestou atenção se nela tem alimentos como frutas, vegetais, legumes, castanhas, peixes e laticínios integrais? Esses alimentos são muito importantes para diminuir o risco de doenças cardiovasculares (DCV) em adultos, segundo um novo estudo.

A análise foi conduzida por pesquisadores da Universidade McMaster e do Instituto de Saúde de Pesquisa Populacional, ambos no Canadá, e publicada no periódico European Heart Journal nesta quinta-feira (6).

A investigação analisou dados de 245 mil pessoas em 80 países, participantes de vários estudos. Foram analisadas informações demográficas, de estilo de vida, histórico de saúde e uso de medicamentos e avaliações físicas. Os autores também se debruçaram sobre questões como peso, altura, circunferência da cintura e do quadril e pressão arterial dos voluntários.

As pessoas analisadas eram de diferentes partes do mundo e incluíam indivíduos com e sem doenças cardiovasculares. Os pesquisadores criaram uma pontuação para a dieta dos participantes e a aplicaram aos estudos populacionais analisados. As pontuações combinavam alimentos considerados prejudiciais – como os processados ​​e ultraprocessados ​​– com alimentos e nutrientes vistos como protetores da saúde.

Foi então que o sistema de pontuação indicou quais itens e porções são essenciais no consumo diário. São eles:

  • Frutas (duas a três porções);
  • Legumes (duas a três porções);
  • Oleaginosas (uma porção);
  • Laticínios (duas porções).

 

A pontuação também inclui três a quatro porções semanais de leguminosas e duas a três porções semanais de peixe. Possíveis substitutos incluem grãos integrais em uma porção diária e carne vermelha não processada ou aves em uma porção diária.

“Quantidades moderadas de peixe e laticínios integrais estão associadas a um menor risco de doenças cardiovasculares e mortalidade. Os mesmos resultados de saúde podem ser alcançados com o consumo moderado de grãos e carnes – desde que sejam grãos integrais não refinados e carnes não processadas”, explica Salim Yusuf, autor sênior e investigador principal do estudo, em comunicado.

Fonte: Revista Galileu

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