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Mulher afirma que ‘quase ficou cega’ após detergente atingir seus olhos em acidente no trabalho

Uma inglesa de 37 anos afirma quase ter ficado cega com um acidente envolvendo uso de detergente “superforte” no seu trabalho. Toni Brown, de Birmingham, na Inglaterra, estava limpando utensílios em uma loja quando o produto foi ejetado da garrafa e atingiu seus olhos.

Segundo o relato da mulher, o líquido começou a borbulhar dentro deles logo em seguida. Junto com a queimação veio a incapacidade temporária de enxergar. Ela não conseguia abrir os olhos nem para limpá-los.

“Foi instantâneo. Não sei por que disparou nos meus olhos, acho que a bomba deve ter sido bloqueada. Meus olhos estavam ardendo e queimando”, afirma ao DailyMail.

Preocupada, ela chamou um táxi para levá-la até o hospital mais próximo. Lá, os médicos lhe alertaram que o detergente havia “queimado” ambas as córneas. Foram cerca de seis horas derramando litros de solução salina em seus olhos para tentar lavar o detergente.

Em seguida, ela foi transferida para o centro médico especializado Birmingham and Midland Eye Center, na mesma cidade, onde foi alertada que deveria ter recebido equipamentos de proteção individual (EPI) para realizar seu trabalho.

“Eu nunca tinha ouvido isso ou tinham me contado isso antes. Fiquei com muita raiva por nunca ter sido treinada corretamente”, desabafou.

Após o diagnóstico, em que os médicos apontaram 90% de danos nos olhos e queimaduras em ambas as córneas, Toni também descobriu que em breve teria que realizar cirurgias para reverter os machucados e corria o risco de perder completamente a visão.

Por uma semana após o acidente Toni foi cuidada pelos seus familiares pois não conseguia abrir os olhos. Sua visão melhorou nos meses seguintes, no entanto, um dos olhos prosseguiu embaçado por quatro meses.

A mãe de três filhos ouviu isso enquanto já lidava com o desemprego e o tratamento delicado, que incluía quatro colírios, antibióticos e diversos comprimidos para tentar prevenir a infecção. Atualmente, ela segue em recuperação, ao sair de casa precisa sempre levar um óculos de sol consigo, pois os olhos se tornaram sensíveis à luz.

“O olho seco faz meu olho correr constantemente. Não aguento mais a luz, então tive que comprar cinco conjuntos diferentes de óculos de sol, então sempre tenho um par comigo onde quer que eu vá”, conta.

De acordo com jornal local, Toni entrou com uma ação legal contra a Moto Services, que administra a rede Greggs, onde ela trabalhava. Como resposta, a empresa admitiu uma violação de responsabilidade pelo acidente através de sua seguradora.

Fonte: O Globo

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