
Já sentiu vontade de comer outra coisa pouco tempo depois de comer uma maçã? Pois bem, a fruta, com paladar doce e fácil de carregar junto na bolsa de marmita, sozinha não consegue promover uma sensação de saciedade duradoura. Isso acontece por ela ser da família dos carboidratos simples.
A nutricionista e colunista do GLOBO, Priscilla Primi, explica que os carboidratos simples, após serem ingeridos, se transformam em açúcar rapidamente. Eles são liberados na corrente sanguínea, o que causa um pico de glicose. Então, o organismo aproveita o que está disponível e a quantidade de açúcar no sangue sofre uma queda abrupta. Esse processo faz com que o cérebro crie uma sensação de fome.
— Esse movimento de queda da glicose faz com que o organismo receba um sinal de fome vindo do cérebro, pois os açúcares não estão mais circulando e o corpo precisa deles — a especialista complementa.
O que fazer, então?
De baixa caloria, a maçã é rica em vitaminas do complexo A, B e C, em minerais e fibras, com propriedades anti-inflamatórias. Muito recomendada para dietas e reeducação alimentar, ela tem diversos benefícios, mas como explicado acima, sozinha causa fome.
Por isso, Priscilla recomenda sempre que ela seja consumida durante o dia aliada a uma proteína. As opções de acompanhamento vão de iogurte ao leite, que pode ser batido com a fruta, a transformando em vitamina. Além disso, ela também pode ser consumida após uma refeição que inclua um alimento de teor proteico. Desta forma, é evitado o processo de pico e queda de glicose no corpo.
Fonte: O Globo