Cientistas desenvolvem dispositivo para simplificar aplicação de insulina

Quem vive com diabetes muitas vezes precisa realizar a injeção com insulina antes de uma refeição. Para que esse processo seja mais tranquilo, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveu um equipamento capaz de simplificar o processo de cálculo e aplicação da dose correta de insulina e dessa forma ajudar as pessoas que têm diabetes a conseguirem manter níveis corretos de glicose.

São dois dispositivos. Em um deles a medição do nível de glicose no sangue já é feito pela agulha que insere a insulina. O outro, agrega as ferramentas existentes, hoje, em um único dispositivo. Ele tira o sangue, manda o resultado para um smartphone via Bluetooth, e o aplicativo calcula a dose correta de insulina. O dispositivo também inclui uma agulha que injeta a quantidade correta de insulina.

Os dois dispositivos são usados junto a um aplicativo para celular que calcula a quantidade de carboidratos na comida. Vale lembrar que os dispositivos ainda não foram testados em pacientes humanos.

“Qualquer intervenção que facilite a terapia dos pacientes pode ter um impacto enorme, porque existem várias barreiras que têm a ver com tempo, inconveniência, destreza ou aprendizado e treinamento”, diz Giovanni Traverso, professor assistente de Engenharia Mecânica no MIT e gastroenterologista no Brigham and Women’s Hospital.

Hoje em dia, pessoas com diabetes fazem uso de dois tipos de insulina. Uma de ação prolongada e outra de ação curta, injetada antes das refeições. Porém, para poder fazer uso delas, o paciente primeiro precisa medir o nível de glicose no sangue por meio de um teste que tira um pouquinho de sangue do dedo. Além disso, é necessário estimar quantos carboidratos têm na refeição para poder calcular a quantidade de insulina. Pessoas que vivem com diabetes e fazem uso de insulina precisam medir a glicemia em torno de três vezes ao dia.

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, mais de 500 milhões de adultos vivem com a doença no mundo.  No Brasil, são mais de 16 milhões de pessoas.

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