Entenda o que é dormir bem e quais são os malefícios da privação do sono

Esta é a Semana Mundial de Conscientização do Sono, que busca chamar a atenção das pessoas para a importância de dormir bem.

O tema deste ano é “Sono é essencial para a Saúde” e, de acordo com o cardiologista e presidente da Associação Brasileira do Sono Luciano Drager, há diversos pontos que devem ser destacados.

À CNN Rádio, no Correspondente Médico, ele explicou que “dormir bem é quando se tem quantidade e qualidade com regularidade”, adequadas ao indivíduo.

Isso pode ser determinado, segundo o médico, quando a pessoa não posterga a ida para a cama, e não se distrai com televisão ou redes sociais.

“O corpo diz que precisa dormir e a pessoa, ao acordar, tem o sentimento de estar revigorada, pronta para atividades, esses são indicativos de que o número está adequado.”

A média, para um adulto, é de 7 a 8 horas. No entanto, há outros fatores além das horas dormidas, como se há ronco ou apneia, que são indicativos de distúrbios de sono.

O especialista defende que a maior parte das pessoas que dorme 5 horas ou menos está com privação do sono, embora não seja uma regra única para todo mundo.

As poucas horas dormidas, durante um longo período, trazem consequências “além da má qualidade de vida.”

“Pode haver problemas de cognição, demência, maior tendência a depressão e suicídio, além de questões cardiometabólicas e doenças cardiovasculares.”

Catch Up Sleep

Luciano Drager também explicou o conceito de “catch up sleep”, que nada mais é do que tentar compensar a falta de horas dormidas na semana, por exemplo, no sábado e domingo.

“Há evidências de que isso não repõe ou reestrutura, em relação a quem dorme o número certo de horas.”

Porém, ele destaca que, apesar de “o mundo ideal é ter padrão regular de sono”, há “benefícios metabólicos” de se dormir mais tempo quando possível.

“Dormir não é perda de tempo, é fase fundamental para memória, imunidade, descanso da musculatura, todos essenciais para a vida”.

*Com produção de Isabel Campos

Fonte: Amanda Garcia, CNN

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