
Rita Lee, de 75 anos, morreu nesta terça-feira (9) vítima de câncer de pulmão. A cantora foi diagnosticada em 2021 após fazer um check-up no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Desde então, a artista se submeteu a vários tratamentos para a doença, incluindo sessões de imunoterapia e radioterapia.
Imunoterapia
A imunoterapia é considerada a grande revolução dos últimos anos. Esse tratamento consiste em reforçar o sistema imunológico do paciente para ajudá-lo a detectar e matar as células cancerígenas.
Na prática, quando essas células de defesa se deparam com o agressor (vírus, bactérias ou o próprio tumor), elas levam essa informação até as linfonodos, sinalizando que existe algum agente estranho no corpo e que é preciso entrar em alerta.
Dentro delas existem as células de defesa que serão apresentadas a esse material estranho, e treinadas para reconhecê-lo sempre, combatendo-o na circulação.
Ele é baseado em anticorpos sintéticos, produzidos em laboratórios, e várias modalidades são possíveis. Estes anticorpos atacam, por exemplo, uma proteína na superfície das células cancerígenas. Ao fixar-se na célula atacada, os anticorpos provocam uma ação antitumoral de forma indireta ou por estímulo do sistema imunológico.
Radioterapia
Já a radioterapia utiliza radiações ionizantes (raio X, por exemplo) para destruir um tumor ou impedir que suas células aumentem. Estas radiações não são vistas e durante a aplicação o paciente não sente nada, segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Câncer de pulmão
O câncer de pulmão é o quinto tipo de tumor mais comum no país e atinge cerca de 32,5 mil brasileiros por ano. Em 2020, a doença foi responsável por 28.620 mortes, segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A grande maioria dos casos (84%) ainda é diagnosticada em estágio tardio, o que explica, em parte, a alta taxa de letalidade da doença.
Fonte: O Globo