SERGIPE – SES imuniza bebês prematuros e cardiopatas contra doenças respiratórias

Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou nesta segunda-feira, 26, o processo de imunização passiva de bebês prematuros e crianças com displasia broncopulmonar e cardiopatias graves. A aplicação do anticorpo Palivizumabe aconteceu na manhã de hoje no Ambulatório Follow-up – destinados a acompanhar o crescimento e o desenvolvimento das crianças consideradas de alto risco – e à tarde nas Maternidades Nossa Senhora de Lourdes e Santa Izabel.

No ambulatório foram imunizadas cerca de 40 crianças e nas maternidades outras 35 aproximadamente. “É uma imunização muito importante na prevenção de doenças respiratórias, causadas pelo vírus sincicial, entre elas a bronquiolite, doença respiratória que acontece em muitos bebês, principalmente nos prematuros”, informou a diretora Técnica da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Roseane Porto.

Segundo ela, no caso dos bebês prematuros, com cardiopatas e com displasia broncopulmonar as doenças respiratórias se apresentam com uma gravidade muito maior, daí a importância de imunizar esse grupo de pacientes. “Muitas vezes, devido à intensidade das dessas doenças, os bebês podem chegar a óbito”, reforçou a diretora.

O anticorpo Palivizumabe tem duração de 30 dias, segundo informou a médica do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie) da SES, Ângela Fontes, responsável pela triagem dos bebês no Ambulatório Follow-up e na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.

“Os bebês indicados para receberem o anticorpo são os prematuros que nasceram com até 28 semanas e seis dias ou até um quilo de peso de nascimento, cardiopatas ou que têm displasia broncopulmonar. Começamos agora em fevereiro e vamos aplicar o medicamento até junho, ou seja,  uma vez por mês, garantindo imunidade a estas crianças até julho”, explicou a médica referência do Crie, acrescentando que é este o período de circulação no Estado do vírus sincicial.

Cardiopatia congênita

A doença afeta anualmente 130 milhões de recém-nascidos no mundo e, no Brasil, a estimativa é de que 21 mil crianças nascem com cardiopatias por ano no país, ou seja, a cada 100 bebês, um nasce com alguma anomalia estrutural do coração. A cardiopatia congênita é a terceira causa de mortalidade infantil no período neonatal (até 28 dias). Para aumentar as chances de sobrevivência destes bebês, o diagnóstico precoce do problema é considerado imprescindível.

Displasia broncopulmonar

A displasia broncopulmonar (DBP) é uma doença pulmonar crônica do neonato, causada tipicamente por ventilação prolongada e, além disso, definida pela idade da prematuridade e da extensão da necessidade de oxigênio.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe

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