Minha história com o autoconhecimento começou na minha adolescência. Naquela época, eu não sabia o significado deste nome grande e cheio de sentidos. Entre músicas, conversas com pessoas mais velhas, poemas de Cecília Meireles eu organizava minhas emoções.
Desde muito cedo soube que queria trabalhar com a comunicação e com pessoas. Os programas como “Silvia Popovich” “Sem Censura” eram meu momento favorito do dia. Tem uma frase que me acompanha desde muito cedo e que desse tempo: “eu gosto é de gente”. Essa expressão define meu primeiro pensamento ligado ao autoconhecimento. Por muito tempo, mergulhar em tantas histórias e assuntos tão diversos era o meu espaço seguro e sigiloso, pois meus amigos e amigas jamais iriam entender tal comportamento. Era tempo de sonhar com Dominó, Menudo, New Kids on the Block, RPM, e não de ficar fascinada pelos dilemas da vida.
Foram anos assistindo e refletindo sobre as questões da vida – ainda hoje faço isso, sou apaixonada por programas de entrevistas e documentários. A cada fim de programa eu me sinto realmente alimentada. Era como se eu tivesse realizado uma autoanálise do que seria bom ou ruim para minha vida, de caminhos que eu poderia percorrer. É uma sensação muito parecida quando estou com a minha psicoterapeuta Jeane.
Hoje, percebo que esse olhar para o meu autoconhecimento sempre foi o meu lugar “quentinho”. Meu refúgio . Era uma forma para organizar minhas ideias e meus sentimentos, dos mais doces aos mais assustadores. Uma forma de eu decidir estratégias de seguir em frente. E o meu processo de autoconhecimento continua, quando sou terapeuta, ministrar aulas, desenvolver cursos, só que agora mais estruturado. Seja assistindo a uma série, seja ensinando ou mesmo na psicoterapia, tudo me leva a um caminho de reflexão.
Precisamos de intencionalidade para ter saúde mental e emocional, para ter o que eu considero de mais precioso, o autoconhecimento. Ele nos ajuda a ter uma boa relação com os filhos, companheiro e com os amigos. É preciso sabedoria para encarar a minha própria história, para compreender quem somos.
Cada pessoa tem seu processo de autoconhecimento. Eu me conheço um pouquinho mais todos os dias. Espero que essa coluna semanal te leve a caminhos de autoconhecimento e de promoção da sua saúde emocional. Se você já tiver começado a sua jornada, vem comigo, se não começou, passar por aqui semanalmente torna-se parada obrigatória.
Aceita o convite?
Vamos Resiliar juntos?
Te espero.
Fique Bem!
Lú Pinheiro
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