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Entidade propõe adotar dieta vegana para apaziguar custos da inflação no Chile

A inflação afetou os preços de dezenas de produtos nacionais chilenos, principalmente de primeira necessidade, que estão afetando o bolso de milhões pessoas no país.

Diante disso, a organização internacional Animal Libre indicou que manter uma alimentação vegana é muito mais sustentável para o orçamento da população, além de amigável aos animais e ao meio ambiente.

O cálculo do Animal Libre expôs que atualmente 1 quilo de carne custa em média $ 6.700 pesos chilenos (equivalente a R$ 38), enquanto 1 quilo de vegetais, com o qual podem ser feitos aproximadamente 7 hambúrgueres, custaria $ 2.450 (cerca de R$ 14), 63% mais barato em relação ao preço atual da carne.

A esse respeito, María Paz Orrego, diretora da Área de Estudos de Animais Livres, afirmou que “se compararmos um pedaço de carne de 50 gramas com 120 gramas em legumes cozidos, não apenas a porção deste último é mais barata e sua variação mensal continua em queda, mas também é muito mais nutritiva, com a mesma ingestão de proteínas e ferro”.

Da mesma forma, ele sustentou, “outros nutrientes tremendos são adicionados: ácido fólico, fibras e compostos ativos, como fitoquímicos, nutrientes que são precisamente deficientes em grande parte da população”.

Por outro lado, no quadro de uma nova celebração das Festas Nacionais, o Animal Libre comemora o fato das pessoas optarem por produtos à base de plantas como alternativas, mas que também pode tornar-se uma ocorrência diária, pelos benefícios que significaria mudar a alimentação.

O fundador do Animal Libre, Mauricio Serrano, aponta que “além dos benefícios do veganismo para a saúde, os animais e o planeta, reafirmamos agora o fato de que esse tipo de alimento tem um custo menor em relação ao de origem animal, que a inflação acrescentou um valor ainda maior”.

A entidade vegana, promotora da primeira proposta de lei do cardápio vegano do país, entregará nas próximas semanas uma proposta de cesta vegana que não só teria um custo menor que a cesta básica, mas também teria um maior benefício nutricional.

Fonte: CNN Brasil

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