Calçado ideal evita quedas em idosos

O uso de chinelos, andar descalço ou com meias contribuem diretamente para as quedas de idosos. O idoso, naturalmente, tem pés com deformidades, o que leva a usar calçados mais confortáveis. O problema é que calçados mais confortáveis não quer dizer mais segurança.

Além do desgaste natural, pacientes que sofrem de doença de sensibilidade dos pés, por causa da diabetes, podem desenvolver úlceras nos pés, dependendo do tipo de sapato. “No Instituto de Ortopedia, mais de 50% das ulcerações nestes pacientes poderiam ser evitadas se usassem o calçado adequado preventivamente”, alerta Sakaki.

Segundo o especialista, calçados com salto maior que dois centímetros e com solados que não aderem ao solo não são recomendados. O uso de saltos aumenta duas vezes o risco de queda em relação ao tênis. Andar descalço ou com meias eleva em 11 vezes esta probabilidade.

Para prevenir ulcerações nos pés e quedas, o ideal é que o solado seja antiderrapante e rígido, de preferência com sola de borracha espessa. É preciso que tenha amarração ou velcro, caso o idoso não consiga amarrar cadarço. O salto deve ter recortes na sola (chanfrado) e a base deve ser larga. Quanto mais estreito o sapato, menor a estabilidade dos pés.

“Uma fratura para uma pessoa idosa, por exemplo, demora mais tempo para ser curada, exigindo uma internação maior, o que pode ocasionar outros problemas como infecções”, enfatiza Claudia Fló, coordenadora da área de Saúde do Idoso da Secretaria de Estado da Saúde. Além disso, nos idosos, é comum a ocorrência de multimorbidades “essas doenças agravam o quadro clinico do paciente, dificultando ainda mais a recuperação”, lembra Claudia.

 Fonte: SP Notícias

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