Fepiserh integra comissão especial para compra de medicamentos em falta

[Teresina] – A Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares (FEPISERH), a convite da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), integrou uma comissão especial em parceria com o Conselho Federal de Farmácia, para definir ações a fim de otimizar a compra dos medicamentos que estão em falta nos hospitais, devido a pandemia da Covid-19. A primeira reunião da comissão especial aconteceu nesta quarta-feira (22).

Os remédios que compõe o “kit intubação” são utilizados nos pacientes que estão entubados nas Unidades de Terapia Intensiva, e como o consumo ficou acima do previsto para o ano, houve um escassez no mercado brasileiro. A comissão propõe um trabalho de forma integrada para buscar fornecedores tanto no mercado nacional como internacional.

O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, explica o objetivo da comissão. “Estou desde o começo desse problema sendo muito transparente com a sociedade, sobre a dificuldades que nós estamos tendo para a compra desses medicamentos do “kit intubação”, utilizados nas UTIs. O Estado do Piauí tem feito um grande esforço, com chamamentos públicos, requisição administrativa, articulação com o Conselho Nacional de Saúde, recebendo medicamentos do Ministério da Saúde, para que a gente possa manter os estoques dos nossos hospitais, mas agora estamos com uma estratégia mais agressiva, montando essa comissão para que possamos verificar todas as possibilidades de adquiri esses insumos”, disse o gestor.

A comissão especial vai trabalhar de forma integrada buscando alternativas de compras dentro do mercado brasileiro e viabilizando, se necessário, a importação desses medicamentos. “Infelizmente, esses remédios estão em falta no mercado nacional e até internacional, dessa forma, a comissão vai trabalhar monitorando onde há a possibilidade de compras das medicações e buscando uma forma de agilizar essa aquisição, para suprir a necessidade dos hospitais”, afirma Ítalo Rodrigues, diretor da FEPISERH e também o representante do Conselho Federal de Farmácia.

Devido a pandemia da Covid-19, o consumo desses medicamentos programados para o ano de 2020 todo, foram utilizados em apenas dois meses, e as indústrias não dispunham de insumos para a fabricação em massa, o que acarretou esse desabastecimento do mercado. “Esse problema de falta de medicamentos, principalmente sedativos e bloqueadores musculares, estão diretamente ligados a alta de ocupação dos leitos de UTI devido a pandemia, e o consumo de um ano ocorreu em menos de dois meses. A gente já vinha prevendo e buscando soluções para esse problema, e com essa comissão vamos buscar exaustivas alternativas para atender essa demanda”, ressalta o superintendente de Gestão da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Alderico Tavares.


Fonte: SESAPI/FEPISERH

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