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Higienização das mãos: nota orienta profissionais

{BRASÍLIA] – Entre as medidas de segurança adotadas em um ambiente de promoção e cuidado da saúde, a higienização das mãos é uma das principais estratégias para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Com o intuito de orientar gestores, profissionais que atuam nos serviços de saúde e no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), a Anvisa lançou a Nota Técnica 01/2018 sobre os requisitos básicos e necessários para a seleção de produtos para higienização das mãos sem serviços de saúde.

O termo higienização das mãos engloba a higiene simples, a higiene antisséptica e a antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos. Esse tipo de serviço de saúde tem sido foco de especial atenção para a prevenção da disseminação de micro-organismos, especialmente os multirresistentes, muitas vezes veiculados pelas mãos dos profissionais de saúde.

Vale lembrar que, em hospitais, unidades de saúde ou clínicas, o manejo das pessoas que sofrem com infecções é constante e, consequentemente, os cuidados devem ser dobrados. A nota técnica elaborada pela a Anvisa tem o foco na implementação de melhorias em suas unidades como parte das diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Preparação Alcoólica

A maneira mais eficaz de garantir uma ótima higiene das mãos é utilizar a preparação alcoólica para as mãos. A concentração final da preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos a ser utilizada em serviços de saúde deve cumprir com o estabelecido na RDC  42/2010, ou seja, entre 60% e 80% no caso de preparações sob a forma líquida, e concentração final mínima de 70% no caso de preparações sob as formas gel, espuma e outras.

Contato com a pele

Quanto ao tempo de contato com a pele das mãos, recomenda-se que a higienização das mãos com preparações alcoólicas nos serviços de saúde seja feita por 20 a 30 segundos, friccionando-se as mãos em todas as suas superfícies.

Boa tolerância cutânea

A preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos deve apresentar boa tolerância cutânea, uma vez que podem ocorrer dermatites de contato causadas por hipersensibilidade ao álcool ou a vários aditivos presentes em certas formulações.

Cinco momentos para a higiene das mãos

A nota técnica lembra do conceito “cinco momentos para a higiene das mãos” que facilita a compreensão dos profissionais de saúde nos momentos em que há riscos de transmissão de micro-organismos causadas por transmissão cruzada pelas mãos: antes de tocar o paciente; antes de realizar procedimento limpo/asséptico; após risco de exposição a fluidos corporais; após tocar o paciente e após contato com superfícies próximas ao paciente.

Higiene das mãos

As mãos devem ser lavadas com água e sabonete (líquido ou espuma) quando estiverem visivelmente sujas de sangue ou outros fluidos corporais, quando forem expostas a potenciais organismos formadores de esporos ou depois de utilizar o banheiro.

As ações de higiene das mãos são mais eficazes quando a pele das mãos é livre de lesões/cortes, as unhas estão no tamanho natural, curtas e as mãos e antebraços sem joias e descobertos.

Vale lembrar que a correta higiene das mãos é uma ação simples, mas que realizada no momento certo e da maneira certa pode salvar vidas.

Para acessar na íntegra a nota técnica 01/2018 e saber mais sobre a prática da higienização das mãos em serviços de saúde, clique aqui

Por Ascom/Anvisa

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