Hospital Prontomed Adulto recupera 172 pacientes do novo coronavírus em Teresina

[Teresina] – O Hospital é referência no enfrentamento à Covid-19 do Grupo Med Imagem e dispõe de leitos de UTI para atendimento aos pacientes e toda uma estrutura física, equipamentos e equipe multidisciplinar para a condução dos casos

Com o crescente aumento no número de pessoas infectadas pela Covid-19 no Piauí e no Brasil, a principal recomendação dos órgãos de saúde ainda é o isolamento social. Nesse cenário, inesperado para todos, é importante relatar histórias de pacientes que passaram pelo tratamento da doença e hoje estão curados do novo coronavírus. Com acompanhamento adequado dos especialistas do Hospital Prontomed Adulto, centro de saúde referência para Covid-19 do Grupo Med Imagem, 172 pessoas internadas já foram curadas da doença e tiveram alta. Suas histórias vitoriosas se tornam símbolos de esperança para o combate do vírus e conforto neste momento de elevada tensão social.

Para atender aos clientes, nos casos em que for preciso internação e acompanhamento de saúde, o Prontomed Adulto oferece estrutura adequada, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com potencial de ampliação, e profissionais de saúde especializados para o recebimento dos pacientes com tranquilidade e segurança. Um planejamento com o objetivo de proporcionar um tratamento eficiente neste momento de pandemia. Além disso, a equipe saúde vem desenvolvendo suas atividades com a segura utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s) para a proteção dos pacientes e de todos os profissionais que estão na linha de frente no controle e tratamento da doença.

O resultado desse esforço em prestar um eficiente serviço de apoio à sociedade neste momento crítico da saúde pública, é a recuperação dos pacientes que estiveram sob os cuidados da equipe clínica do Prontomed Adulto. A jornalista Clarissa Castelo Branco foi um dos primeiros casos confirmados no Piauí. Já curada da doença, conta que seu tratamento foi tranquilo, com poucas idas ao Prontomed, e completamente domiciliar. Ela ainda compartilha que na época não havia casos no Estado, por isso achou não estar infectada. “Quando o Marcelo Magno piorou, a médica já pediu o exame da covid-19. Levei um susto e depois do resultado só tive dois acompanhamentos com a infectologista por telefone. Quando precisei ir ao hospital fazer uma tomografia, porque estava muito cansada, foi o pior dia porque já estava adaptada ao quarto. Fui sozinha e a Med Imagem me deu todo o apoio. Entrei em contato informando que não tinha máscara, fiquei com medo de passar a doença para alguém, e na porta fui recebida pelo segurança com uma máscara para mim”, explica a jornalista.

Todos os cuidados devem ser redobrados, já que em algumas pessoas a manifestação do vírus é muito agressiva e pode ser letal. A médica infectologista do Hospital Prontomed Adulto, Geórgia Agostinho, pontua que os tratamentos e casos de cura são resultados de um trabalho que envolve uma equipe eficiente com a importante missão de salvar vidas. Ela orienta a população sobre os cuidados que devem ser adotados nesse momento. “Qualquer pessoa que apresente sintomas gripais tem que ficar em casa e se isolar na medida do possível, evitando aproximações para menos de um ou dois metros. Se quem apresenta sintomas respiratórios precisar se deslocar, deve utilizar máscara comum. Precisamos disso para preservar nossa saúde, já que temos um novo vírus circulando na nossa comunidade”, destaca a médica.

O cenário é preocupante e necessita ainda de mais atenção por parte das pessoas. Para se manter firme e alcançar a tão esperada cura, a jornalista Clarissa ainda destaca que foi importante não perder a fé e o ar. “São as duas coisas que nos movem hoje. O ar, porque a doença nos tira e realmente é importante que não falte o ar para ninguém. E não podemos deixar de ter fé, porque é ela que nos dá a força para passar por esse momento, tanto quem está doente quanto quem tem medo da doença. O que eu recomendo é muito isolamento, porque é a única forma de contê-la”, pede.

Pacientes curados reforçam que isolamento social ainda é a principal ferramenta de combate

O controle da pandemia tem sido uma busca recorrente, com medidas que visam minimizar o impacto do vírus mundialmente. O técnico industrial, Joaquim Carvalho, é outro exemplo de vitória contra a Covid-19. Mais que tudo, seu principal conselho à comunidade é redobrar os cuidados de higiene ao máximo e permanecer em casa. “O meu acompanhamento no Prontomed Adulto foi excelente. Não me surpreendi muito com o diagnóstico porque trabalho em área de risco e já estava esperando o contágio. Passei dez dias em tratamento, dos quais três precisei ficar internado. Não foi preciso o uso de respirador, mas chegou a dar pneumonia e o antibiótico resolveu”, conta. Ele ainda explica que contraiu a doença enquanto fazia a instalação de um equipamento de raio-x em Belém (PA).

“Nesse local, muitas pessoas da área já estavam com o vírus e fiquei muito exposto durante essa instalação. Quando retornei para casa, me isolei para não contaminar minha família. Um dia depois senti os sintomas, no outro fui ao Prontomed. Enquanto tomava os medicamentos não senti nada, mas ainda estava sem paladar e olfato. No sétimo dia tive uma fraqueza muito grande e achei que não fosse ficar bem”, compartilha Joaquim.

Renato Pessoa, motorista carreteiro, também foi curado recentemente e reforça que as medidas de proteção têm que ser cumpridas para evitar o aumento exponencial de contaminados. Ainda explica que o vírus foi um pouco mais invasivo e que precisou ficar dois dias na UTI como medida para evitar problemas respiratórios mais graves. “Minha respiração não estava muito boa. Durante todo o meu tratamento, tive que agradecer a Deus primeiro e depois à doutora, enfermeiras e equipe médica do Prontomed que ficou comigo. Receber a confirmação da doença não foi uma das melhores notícias, porque quando fazemos o exame achamos que vão nos dizer que é uma virose, algo passageiro”, comenta.

Seu alerta vai além e nos faz refletir sobre o tratamento que a sociedade dá às pessoas após a cura. “Queria dizer que o pós-doença deixa um preconceito muito grande por partes das pessoas, que te olham com indiferença. Peço ao ser humano que se cuide e entenda que, quando saímos, estamos curados e somos pessoas normais. Usem máscara, álcool e tenham responsabilidade com o isolamento”, reforça Renato.

O uso de máscara nos ambientes públicos passou a ser uma das principais recomendações para coibir a transmissão comunitária do vírus. A Dra. Geórgia Agostinho reforça que higienizar as mãos, evitar tocar os olhos, boca e nariz, bem como trocar de roupas diariamente e manter ambientes limpos e arejados são hábitos importantes neste momento. Ela afirma que o isolamento social ainda é a medida ideal no enfrentamento à pandemia e alerta para alguns sintomas da doença. “O paciente pode evoluir para a cura ou para sintomas mais graves que exigem internação. Alguns podem começar o quadro com dor na barriga ou manchas na pele, mas a apresentação mais comum ainda é febre e sintomas gripais. O risco de evolução para gravidade e óbitos é maior para os idosos. Entretanto, jovens acabam se expondo mais à infecção porque podem estar na categoria economicamente mais ativa, por exemplo. Casos graves vão aparecer nesse grupo, mesmo que tenham mais chances de recuperação”, finaliza a médica infectologista.

Fonte: Ascom

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