Mesmo crianças com alimentação balanceada podem ter carência de vitaminas e minerais

Muito se fala da importância das vitaminas e minerais para nossa saúde, mas você sabe o que a baixa quantidade delas pode provocar no organismo? A carência de vitaminas e de minerais está relacionada com uma série de efeitos deletérios na infância com consequente agravos à saúde, como: problemas na visão, de coagulação sanguínea, raquitismo, anemia e no desenvolvimento e crescimento cognitivo.

A nutrição tem um papel fundamental e a suplementação com vitaminas e minerais é recomendada durante a infância, sendo reconhecida como importante fator para o amadurecimento dos aspectos físicos, cognitivos, linguísticos, socio afetivos e comportamentais da criança, cuja repercussão se estende ao longo da vida.

Uma alimentação saudável ajuda a garantir o funcionamento adequado do organismo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda cinco porções diárias, pelo menos cinco dias da semana, de frutas, verduras e hortaliças. Adultos e crianças mesmo com acesso a uma diversidade de alimentos podem ter dificuldades de alcançar as doses diárias necessárias de nutrientes, assim como por ingestão reduzida devido a escassa disponibilidade de certos alimentos, por dietas desequilibradas/restritivas ou por absorção inadequada. Nesses casos, profissionais de saúde recomendam a suplementação de vitaminas e minerais.

As vitaminas A, D e ferro estão entre os principais nutrientes recomendados pela Sociedade Brasileira de Pediatria. No Brasil a deficiência de vitamina A, vitamina D e Ferro é considerada problema de saúde pública. Por isso, gestores de estados e municípios, médicos e nutricionistas contam com o Manual de Condutas Gerais do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A. Esse programa foi instituído em 2005, e tem por objetivo reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6 meses a 5 anos e de puérperas no pós-parto imediato que residam em regiões consideradas de risco.

VITAMINA A

A vitamina A desempenha papeis importantes no crescimento, no metabolismo e na função imune, além de atuar no bom funcionamento do processo visual. Sua ausência pode levar, inicialmente, à cegueira noturna, evoluindo até situações mais graves como a perda da visão.

São encontrados em alimentos de origem animal (óleos de fígado de peixes, derivados do leite, como queijo e manteiga), ou de origem vegetal (folhas de cor verde-escura, frutos amarelos, raízes de cor alaranjada e óleos vegetais. Os carotenoides são convertidos em vitamina A no fígado, onde ela e armazenada.

Crianças de 0 a 5 anos, gestantes e lactantes estão entre o grupo de pessoas mais afetadas pela deficiência de vitamina A.

FERRO

O ferro é um elemento nutricional essencial para o crescimento e desenvolvimento do organismo, principalmente no período da infância e durante a gestação, contribui para a saúde, mantendo em equilíbrio as funções do organismo, melhoria da capacidade física e mental e, consequentemente, da aprendizagem e da capacidade produtiva.

É encontrado em alimentos de origem animal, ferro heme: carnes e ferro não heme alimentos de origem animal e vegetal, grãos fortificados e suplementos.

A falta de Ferro no organismo provoca uma série de sinais e sintoma, como cansaço frequente, falta de apetite, palidez e ainda pode provocar doenças como a anemia.

A anemia ferropriva é a deficiência nutricional mais comum na infância em todo o mundo. São aproximadamente 1,62 bilhão de pessoas afetadas, em especial crianças menores de cinco anos. No Brasil, o Ministério da Saúde desenvolveu o Programa Nacional de Suplementação de Ferro para orientar profissionais da área na implementação da suplementação profilática universal para a prevenção e controle da anemia.

As consequências da anemia por deficiência de ferro comprometem: o desenvolvimento motor e da coordenação, o desenvolvimento da linguagem e da aprendizagem, fadiga, desatenção, insegurança e diminuição da atividade física.

As deficiências de vitamina A e de ferro interagem entre si e afetam crianças em idade pré-escolar, assim como gestantes e lactantes. A deficiência de ferro pode promover redução do apetite, com consequente risco de desnutrição. A vitamina A pode interferir em vários estágios do metabolismo do ferro, além de atuar na mobilização e no transporte de mineral.

VITAMINA D

Estima-se que 1 bilhão de pessoas sofram de insuficiência ou deficiência de vitamina D, fazendo dessa deficiência um dos distúrbios nutricionais mais frequentes no mundo. No Brasil, embora a maioria da população resida em regiões de adequada exposição solar, a hipovitaminose D persiste como problema de saúde pública e não se restringe a idosos e mulheres durante a menopausa, mas também acomete grávidas, crianças e adolescentes, especialmente aqueles com obesidade.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a suplementação de vitamina D para todas as crianças, desde a primeira semana de vida como forma de prevenção do raquitismo. As crianças devem ser estimuladas ao consumo de alimentos ricos em vitamina D e à prática de atividades ao ar livre.

VITAMINA B12

A vitamina B12 só está presente em produtos de origem animal. A sua deficiência pode causar alterações neurológicas e anemia megaloblástica. Dietas veganas podem favorecer a ocorrência dessa deficiência e neste caso deverão receber suplementação dessa vitamina.

VITAMINA C

A vitamina C tem como uma de suas funções a formação do colágeno e, por esse motivo, participa da estrutura óssea e da cartilagem, de músculos e outros tecidos conjuntivos, além de auxiliar na cicatrização de feridas. É um antioxidante importante. A vitamina C facilita a absorção do ferro.

Suplementação

Pesquisas realizadas com crianças suplementadas com vitaminas e minerais apontam maior crescimento linear do que aquelas que não usaram suplemento com zinco, vitamina A e ferro. A deficiência desses nutrientes pode prejudicar o crescimento e o desenvolvimento cognitivo infantil.

Médicos e demais profissionais de saúde tendem a recomendar a suplementação em caso de deficiências nutricionais, síndromes de má absorção ou ingestão insuficiente de vitaminas e minerais.

Embora as deficiências de micronutrientes possam ocorrer isoladamente, elas usualmente existem de forma combinada, devendo-se, portanto, dar maior atenção às interações metabólicas que ocorrem entre elas. É reconhecida a interação entre o metabolismo do ferro, da vitamina A e do zinco, pois a deficiência de um destes nutrientes pode prejudicar a utilização dos demais pelo organismo humano.

Verifica-se que a suplementação vitamínica e mineral se apresenta como uma opção favorável para suprir os déficits nutricionais da alimentação com baixo custo.

Lavitan — Foto: Divulgação

Lavitan — Foto: Divulgação

 

Suplemento para crianças

Um dos maiores desafios é oferecer a suplementação de vitaminas via oral para as crianças. Muito seletivas a alimentos, elas precisam ingerir a dosagem adequada de nutrientes. Os suplementos vitamínicos se apresentam com uma solução para pediatras, pais e responsáveis. Os mais indicados são os comprimidos mastigáveis, soluções orais e efervescentes.

Lavitan, a marca líder em vitaminas e minerais, conta com uma linha infantil completa de produtos na versão solução oral (a partir de 0 meses) com Vitamina A, C, D, B1, B2, B3, B5, B12, e o comprimido mastigável (a partir de 4 anos) com Vitamina A, C, D, B1, B6 e B12, trazendo como principais benefícios o aumento da imunidade. As vitaminas Lavitan Infantil não possuem glúten, açúcares e lactose.

Também para crianças a partir de 4 anos existe a versão efervescente, no sabor Tutti Frutti. A fórmula do produto traz vitamina C, B1, B2, B3, B5, B6, B7, B8, B12 e zinco.

Outra opção a ser oferecida para crianças é o Tônico Lavitan, nos sabores tradicional e morango. Rico em ferro, o tônico contribui para o funcionamento do sistema imune e do metabolismo energético. Além de ferro, possui vitaminas B7, B6 e B12.

Lavitan traz a Vitamina D 200UI, indicada para crianças a partir de 0 meses.

Conheça os benefícios dos principais nutrientes para o organismo:

Ferro – contribui para o funcionamento do sistema imune e do metabolismo energético.

Vitamina A – auxilia na visão e no metabolismo do ferro.

Vitamina D – auxilia na formação de ossos e dentes e no funcionamento do sistema imune.

Vitamina C – auxilia no funcionamento do sistema imune e na absorção de ferro pelos alimentos.

Vitamina B 12 – auxilia no metabolismo energético e na formação das células vermelhas do sangue.

Referências bibliográficas

1) Klein CJ. Nutrient requirements for preterm infant formulas. J Nutr. 2002;132(6 Suppl 1):1395S-577S.

2) Wagner CL, Greer FR; American Academy of Pediatrics Section on Breastfeeding; American Academy of Pediatrics Committee on Nutrition. Prevention of rickets and vitamin D deficiency in infants, children and adolescents. Pediatrics. 2008;122(5):1142-52.

3) Sociedade Brasileira de Pediatria. Guia Prático de Atualização.

Departamento Cientifico de Endocrinologia. Hipovitaminose D em pediatria: recomendações para o diagnóstico, tratamento e prevenção. Sociedade Brasileira de Pediatria, 2016:.1-11.

4) Maeda SS, Borba VZC, Camargo MBR, et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(5):411-33.

5) WHO Library Cataloguing-in- Publication Data. Guidelines on food fortification with micronutrients. Editors: Allen L, Benoist B, Dary O, Hurrel R. [last accessed 2019 Jun 13]. Available from: https://www.who.int/nutrition/publications/guide_food_fortification_micronutrients.pdf.

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