Novo secretário da Saúde fala sobre ações para combater doenças infecciosas

Empossado como novo Secretário de Estado da Saúde nesta terça-feira, o médico Marco Antonio Zago falou sobre as ações de prevenção para doenças infecciosas nos oito meses que tem pela frente no novo cargo.  Além da febre amarela, que recebe atenção desde o começo deste ano, a dengue deve ganhar ações de prevenção no segundo semestre.

Febre amarela

Zago conta que o “principal instrumento para prevenção contra a urbanização da doença é a vacina, que vai bem”. “Espero que a população participe ativamente para atingirmos uma taxa de cobertura vacinal que evite a difusão da doença”, completa ele.

A diretora de imunização da Secretaria, Helena Sato, reforça o pedido de Zago sobre a participação da população paulista para combater a febre amarela.

“A vacinação é a principal forma de proteger a população contra a febre amarela. Por isso, é imprescindível que todas as pessoas que moram nos locais definidos na campanha e ainda não se imunizaram compareçam aos postos até 16 de março”, alerta ela.

Dengue

Zago afirma que a taxa de proliferação caiu bastante – e deve cair ainda mais com a chegada do inverno. “A situação está razoavelmente controlada. Não temos uma preocupação especial, apenas um alerta comum necessário sempre quando o assunto é doenças por vírus. Neste momento, no entanto, o retrato é de controle total”, tranquiliza ele.

Com a chegada do outono, o Aedes Aegypti, transmissor da dengue, possui um patrimônio genético enorme e variável mesmo em estações como o outono e inverno.

Muitas pesquisas já confirmaram que o mosquito sofre alterações e modificações em curtos prazos, mudando tanto de tamanho quanto formato da asa de acordo com as diferentes estações do ano. “Percebemos que o patrimônio genético do mosquito é bem rico e dinâmico, ou seja, a espécie tem grande potencial para sofrer alterações. Isso sugere que eles são muito versáteis em explorar novos ambientes e, possivelmente, contornar as nossas tentativas de eliminá-los”, destaca o pesquisador Lincoln Suesdek.

“Esta descoberta aponta que o cuidado com o mosquito, principalmente em São Paulo, deve ser redobrado em todas as épocas do ano. Isso reafirma a importância do envolvimento da população urbana para evitar a proliferação do mosquito”, explica Suesdek.

Fonte: SP Notícias

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