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Preta Gil posta nas redes estar enfrentando uma ‘ressaca pós-quimio’; entenda o que é essa condição

A cantora Preta Gil apareceu nas redes sociais nesta quarta-feira para avisar seus fãs que está “super bem” e “cheia de fé”. No entanto, a artista justificou sua ausência das redes sociais afirmando que está enfrentando uma “ressaca pós-quimio chata”, que por conta disso não estava gravando vídeos para a rede. A cantora está em tratamento contra um adenocarcinoma no intestino, um tipo de tumor maligno.

 

A “ressaca pós-quimio” é o nome dado ao mal estar sentido por pacientes oncológicos após uma sessão de quimioterapia. Eles podem apresentar:

  • náuseas
  • vômitos
  • diarreia
  • cansaço
  • infecções bucais
  • queda de cabelo
  • alteração de paladar
  • perda de apetite
  • baixa imunidade

 

A quimioterapia é um tratamento contra o câncer que envolve o uso de medicamentos orais ou intravenosos, cujo objetivo é destruir, controlar ou inibir a multiplicação das células cancerígenas. Como a medicação também acaba afetando as células saudáveis do corpo, é comum que os pacientes oncológicos sintam alguns efeitos colaterais.

Como cada corpo é único, assim como o tratamento é individualizado, nem todos sentirão os mais sintomas durante suas “ressacas pós-quimio”.

Preta Gil contou aos seus fãs no começo de janeiro que havia sido diagnosticada com câncer de intestino. No final do mês, a cantora compartilhou que realizaria algumas sessões de quimioterapia antes de ser submetida à cirurgia para a retirada do tumor.

O tratamento mais recomendado nos casos de câncer de intestino é a cirurgia seguida de quimioterapia e radioterapia, quando necessários. No entanto, em alguns casos a quimio é orientada como um adjuvante para reduzir o retorno da doença.

 

Um estudo, publicado na revista científica Journal of Clinical Oncology, mostra que de fato a estratégia de dar início ao tratamento com sessões de quimioterapia nos casos de tumores operáveis reduz o risco de retorno da doença. Essa diminuição chega a ser de 28% no período de até dois anos. O achado é inédito, uma vez que a terapia como adjuvante, quando recomendada, é para o período após a cirurgia.

O trabalho que mostrou os novos benefícios na quimio anterior à cirurgia envolveu 1.053 pacientes em estágio inicial de câncer de intestino em 85 hospitais no Reino Unido, Dinamarca e na Suécia. Os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos e compararam duas intervenções diferentes. Na primeira, a quimio foi realizada durante 6 semanas pré-operação e 18 semanas após o procedimento. Na outra, foi feita apenas durante 25 semanas depois da cirurgia.

Fonte: O Globo

Foto: Reprodução/ Instagram

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