Testes rápidos em farmácias só devem ser feitos a partir do oitavo dia de sintomas

[Teresina] – Com o avanço do novo coronavírus pelo mundo, os testes rápidos foram desenvolvidos para a sua identificação no corpo humano e, agora, a testagem pode ser realizada também nas farmácias respeitando as diretrizes e protocolos impostos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O teste rápido em farmácia só pode ser feito após o oitavo dia de sintomas, pois no estágio inicial da infecção pode apresentar um resultado negativo indicando a ausência ou baixos níveis de anticorpos e dos antígenos da Covid-19. O biomédico João Cabral, membro do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública do Piauí (COE) e também presidente do Conselho Estadual de Saúde do Piauí (CES-PI), fala sobre as formas de diagnóstico da doença nas pessoas.

“Existe duas formas de diagnosticar a Covid-19. Um por PCR (Proteína C-reativa), que é feito a partir do aparecimento dos sintomas ao 12º dia, com pico de sensibilidade no quinto dia, esse é feito coletando o material da garganta ou do nariz e enviado para laboratório para diagnosticar através do material genético do vírus. O outro já não é o material genético, ele é por cromatografia diagnosticando anticorpos. Esse teste é feito com o sangue do paciente, com a sensibilidade a partir do oitavo dia do aparecimento dos sintomas, se feito antes poderá dar um resultado falso-negativo”, explica.

Segundo a Anvisa o resultado positivo dos testes não serve na contagem dos casos de coronavírus no país, porque existe a possibilidade dos chamados falso negativos, de pacientes que realizam a testagem antes do oitavo dia de sintomas. João Cabral comenta a importância da aplicabilidade do teste.

“A vantagem do teste de anticorpos é que ele utiliza a amostra de sangue total, em torno de apenas 10 uL, facilitando muito sua execução. O resultado é observado de 10-15 minutos depois, por meio de linhas nos pontos de “teste” e “controle”. Um resultado reagente para IgM significa presença de anticorpos na amostra, que pode estar relacionada a uma infecção recente e ativa pelo SARS-CoV-2″, finaliza o presidente do CES-PI.

Fonte: Ascom

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