Hospital de Campanha Estadual realiza grupo de apoio com familiares de pacientes

[Teresina] – Nesse sábado (20) a equipe do Hospital de Campanha Estadual (HCE) realizou a primeira reunião do Grupo de Acolhimento para Familiares dos Clientes HCE.  O grupo de apoio coordenado pelas equipes de assistência social e psicologia ocorrerá de forma quinzenal com até 15 pessoas, dando suporte aos familiares de pacientes que estão internados no hospital.
O primeiro encontro ocorreu com um grupo de cinco familiares, onde foi mantido o distanciamento de acordo com as orientações do Ministério da Saúde. A reunião é mediada pelos psicólogos e assistentes sociais do HCE.

“No acolhimento,  abordamos os familiares repassando a construção do grupo familiar, que visa trabalhar o processo dos direitos sociais e o fortalecimento do apoio psicológico, já que o HCE sistematizou a junção do assistente social e da psicologia para promover um serviço humanizado de qualidade”, declarou Gildete Freitas, assistente social.
Segundo o psicólogo Maurício Silveira, o grupo de apoio faz com que os familiares se desfaçam de pensamentos disfuncionais. “O objetivo é que através da fala desses familiares, possibilitemos aos que estão participando do grupo o convívio. Então, um colabora com o outro, é um processo de ressignificação e revalorização, onde eles levam palavras de cura, de motivação e compreendem que não estão só”, afirmou o psicólogo.
João Luís, que está com o filho Pedro Rafael internado no Hospital de Campanha Estadual, compareceu na reunião com sua esposa e se emocionou bastante. Diante da impossibilidade de receber abraços físicos, João recebeu apoio dos integrantes do grupo através do olhar.


“Foi bem acolhedor, me senti mais aliviado. A gente não queria estar em uma situação dessas, mas foi bom ouvir o depoimento dos outros familiares para nos dar força também. É um dando apoio para outro”, disse João Luís.
Há também quem participou do grupo com o intuito de dar suporte. É o caso da Vanilza Sousa, filha do paciente Luís Valério da Silva, de 75 anos. “Fiquei tranquila por ele ter vindo para o Hospital de Campanha e sabendo da evolução positiva dele, eu já estava mais calma. O motivo de eu ter vindo é para dar uma palavra de conforto para quem está em uma situação mais delicada. As coisas boas a gente vive, mas é com as coisas ruins que a gente aprende e se torna mais forte, é isso que eu tento passar para as pessoas. Às vezes o ruim não é porque Deus está te castigando, é porque ele está lhe ensinado de alguma forma”, relatou.
Os profissionais da psicologia e assistência social também prestam apoio aos pacientes do Hospital de Campanha Estadual por meio de videochamadas e adentram a unidade hospitalar apenas em casos de emergência.

 

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